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3 Coisas que só vais aprender, se tiveres um gato na tua vida

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Com o aumento da adopção dos gatos como pets de milhares de casas, superando até a adopção de cães, temos actualmente uma maior compreensão desse bichano nas nossas vidas. Por muitos anos, os gatos foram alvos de preconceitos e, até, de questões religiosas, gerando nas pessoas uma forte aversão aos felinos.

Actualmente, o cenário já está consideravelmente melhor, embora ainda haja muito que ser melhorado. Quem se abre à convivência com os gatos, consegue facilmente perceber e sentir que há um mistério por trás daqueles belos olhos.

A questão é que não é mais tão segredo para todos que a espiritualidade está intimamente ligada ao gato. Há algo de místico e ancestral nos gatos e sabemos que nos povos antigos, como no Egipto, o animal era alvo de culto pelas pessoas.

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Os gatos não entram na nossa vida por acaso e assumem uma posição de uma intensa e verdadeira relação connosco, sendo capazes de nos transformar profundamente. Como eu mesmo digo: não subestimes o amor de um gato, tu podes apaixonar-te.

Há diversas questões que podemos abordar que tenha o gato como centralidade. Mas o que quero trazer aqui hoje são as percepções de certas maneiras felinas e o que podemos aprender com elas para nos tornarmos pessoas melhores e, consequentemente, tornar a nossa vida muito melhor:

1. Gatos permitem-se ser quem são

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O gato simplesmente é. Ao observar um gato, podemos perceber algo de verdadeiro, original e essencial nas suas maneiras e atitudes. O gato não finge, não disfarça e sabe o que deve fazer, e seguramente o faz, para garantir que os seus desejos sejam notados, se apenas mais uns grãos de ração, se um colo quentinho ou para entrar num lugar novo para ele.

A beleza e o mistério por trás da imagem do gato devem-se, principalmente, pela sua maneira 100% autêntica de ser e agir.

Na vida, temos que lutar pelos nossos direitos e sonhos, sem medos de preconceitos ou pressões, e jamais hesitar em sermos verdadeiros e originais com aquilo que realmente somos. Quanto desgaste emocional, psicológico e espiritual há em fingir e actuar um papel de alguém que não somos, apenas para agradar ou mudar a nossa imagem… esta que está projectada apenas na nossa mente.

Muitas vezes, as pessoas agem de acordo com uma imagem a zelar, e mal percebem que essa imagem é criada por si mesmo, apenas para os outros.

2. Gatos sabem a importância de se cuidarem

É só parar alguns momentos do dia para perceber quantas horas o gato passa cuidando de si mesmo. O gato sabe da importância de se manter limpo, de manter o seu conforto, de dar aquela boa espreguiçada e alongar todas as partes do corpo.

O gato sabe da imensa importância que há em dormir as horas necessárias por dia e ele dedica-se a isso… entrega-se aos braços acalentadores e repousantes de um sono profundo, pacífico e relaxante. Ao contemplar o sono do gatinho, estamos a contemplar a materialização da paz.

A vida “humana” é tão acelerada, intensa e preocupante, que as pessoas mal reservam um tempo no seu dia para um verdadeiro descanso. E, quando reservam – o momento de dormir, por exemplo – não o fazem por completo, com entrega, não conseguindo desligar-se dos problemas, preocupações e ansiedades do dia a dia. As pessoas não se preparam para descansar e não têm consciência da importância e necessidade de um descanso na sua concepção mais original.

3. Gatos sabem a importância de terem um momento somente seu

O gato não é egoísta e individualista, como muitos taxam. O que o gato sabe, e o faz com confiança, é estar na sua própria companhia. O gato aprecia a solitude (diferente de solidão) tanto quanto aprecia a companhia do seu dono.

O gato não tem medo de estar confrontado com o “vazio”, pois no seu mundo essa palavra não existe. O gato sabe da importância da sua essência e valoriza-a, permitindo-se ter momentos totalmente dedicados a si mesmo, como uma boa soneca, um bom “auto” banho, uma apreciação da natureza… sem pressa, sem apegos, sem pressão… com respeito. Acima de tudo, o gato respeita-se.

Na vida “humana”, claramente detectamos o quanto as pessoas têm medo de estarem na companhia do “nada”. A vida quotidiana foi preparada para que estejamos sempre na companhia de algo… seja de um smartphone, de uma televisão, do computador, etc. Muitas pessoas têm medo da própria companhia, por puro receio de adentrar nas profundezas do seu ser e de se confrontar com tudo o que está “mal” cuidado ali. Tirar um momento para si é tão importante e essencial quanto comer, dormir e tomar banho, entre outras atividades.

Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa com o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério.

Por todos estes motivos, o gato é uma companhia riquíssima de afeto, ensinamentos, introspecção e reflexão.

 em Coffee Break.

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