Suzana Garcia comenta notícias sobre Nininho Vaz Maia: “Absolutamente vil e atroz…”

A TVI transmitiu terça-feira, 6 de maio, mais um ‘Dois às 10’, com Cristina Ferreira e Cláudio Ramos, que contou com a ‘Atualidade’. Um dos temas abordados no segmento, foram as buscas a casa de Nininho Vaz Maia, depois da CNN Portugal ter avançado que o cantor é um dos visados de uma operação da Polícia Judiciária (PJ), que está a ser realizada nesse dia, conforme noticiámos também aqui.

O canal de notícias revelou que o artista foi constituído arguido por branqueamento de capitais associado ao tráfico de droga. Segundo a CNN Portugal, as autoridades suspeitam que Nininho Vaz Maia tenha permitido a lavagem de dinheiro com origem no tráfico de droga, a que se dedicam pessoas do seu núcleo de relacionamentos (leia aqui).

Suzana Garcia comentou o caso e falou depois sobre o envolvimento do nome de Nininho Vaz Maia na notícia: “Ninguém teria falado disto se não fosse este cantor. Eu não sei quem ele é, não lhe devo nada e não aprecio a música dele, mas é um cidadão. Isto que lhe estão a fazer é absolutamente vil e atroz, porque a notícia começa por dizer ‘tráfico de estupefacientes, casa de Nininho, entraram lá dentro’…”.

Nesse momento, Suzana Garcia foi interrompida por Vítor Marques, que disse: “Isso é a imprensa…”

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A advogada respondeu: “É a imprensa que diz? A imprensa não está na investigação. Alguém da investigação está a dar esta informação à imprensa […]. A notícia coloca o nome do Nininho Vaz Maia porquê? Alguém soprou o nome deste cidadão. Isso não se faz! E quem é que tem acesso a essa informação? Quem está a investigar”.

“Hoje à porta desta pessoa já lá estava a imprensa. Quem é que disse que o carro das forças que iria lá chegar, ia chegar naquele momento? Nós temos de saber quem foi”, completou.

Vítor Marques defendeu que “nenhum deles foi condenado” e Suzana Garcia referiu: “Já está condenado em hasta pública. E a forma como fazem a notícia, porque ‘ele já esteve a cumprir pena’ […]. Há uma falha qualquer na investigação por cá. Um rato que, constantemente, assobia para a comunicação social e isto é inaceitável”.

O comentador contrariou a opinião da colega de painel, reforçando que a “falha”, apontada pela advogada, não tem de surgir na investigação.

Veja o vídeo [a partir de 08:49 minutos].