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Animais

Sem abrigo dorme à porta de canil na esperança de encontrar a sua cadela

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Ao chegar cedo às instalações, na passada manhã de sexta-feira, um funcionário da organização DeKalb County Animal Services, na Georgia, encontrou um jovem sem-abrigo a dormir, enrolado, à porta das instalações.

Mas, ao contrário daquilo que pensava, rapidamente percebeu que o homem não escolhera o lugar por mero acaso, ou para se sentir seguro… Afinal, a escolha do lugar estava diretamente relacionada com a perda da sua melhor amiga, a sua companheira de quatro patas!

“O nosso técnico do canil disse-nos que o homem tinha referido que a sua cadela estava desaparecida e que estava desesperado para a ecnontrar”, refere Karen Hirsch, a porta-voz da casa abrigo ao site The Dodo.

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Sem abrigo dorme à porta de canil na esperança de encontrar a sua cadela

O homem tinha gasto todo o dinheiro que tinha conseguido de esmolas para se deslocar de autocarro até ao lugar onde se encontra a casa abrigo, na esperança de encontrar a sua cadela. Felizmente, a sua cadela tinha sido salva pela casa abrigo em questão, mas havia um pormenor que não deixava que a levasse consigo: encontrava-se nas novas instalações da casa, do outro lado da cidade!

Sem outra hipótese senão ir a pé até ao outro lado da cidade, o técnico que o encontrou a dormir à porta da casa abrigo decidiu ajudá-lo e pagar-lhe o bilhete de comboio.

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Quando os dois se encontraram, foi óbvio o amor que os unia. Apesar de não ser uma relação rica em termos materiais, era plena de amor. Os responsáveis da casa abrigo falam de Tata, como se chamava a pequena cadela, como um animal doce e afetuoso. Provavelmente, fruto do amor que sempre recebera…

“Era clara a alegria de um e de outro quando, finalmente, se encontraram. Foi maravilhoso. Era algo quase palpável, único! Foi algo tão maravilhoso que alegrou, desde logo, o espírito de quem se encontrava naquela sala. Amor é amor, independentemente da sua proveniência… Ele, provavelmente, coloca a cadela sempre em primeiro lugar, porque sem ela, sabe que não tem nada”, referiu Karen Hirsch.

A partir daí, o sem-brigo e a sua pequena cadela puderam usufruir de todos os cuidados médicos na casa abrigo, sem custos. Foi, aliás, este o mote que levou à criação de um programa especial para ajudar sem-abrigos a prestarem cuidados médicos e assistência aos seus animais de companhia.

“Há quem não perceba esta nossa atitude ou até quem critique, mas posso garantir que há muitos sem-abrigo que cuidam melhor dos seus animais do que muitas pessoas com casa. Se as pessoas virem um sem-abrigo na rua com um cão e hesitarem em dar-lhe dinheiro, podem sempre optar por oferecer comida para cão, medicamentos ou garrafas de água. Estes animais são, muitas vezes, a única coisa que têm na vida…”, finaliza Karen Hirsch.

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