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Sara Sampaio processa revista: “Senti-me violada e desrespeitada com mulher”

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A modelo portuense Sara Sampaio vai processar a revista Lui por esta ter “publicado sem o seu consentimento” fotografias onde aparece nua.

No Instagram Sara Sampaio explica: “o que me fizeram é inaceitável. Sinto-me violada, maltratada e desrespeitada enquanto profissional, e enquanto mulher.”

A modelo denunciou as pressões que foram feitas durante a sessão fotográfica:

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“Quero que todas as modelos e todas as mulheres saibam que têm o direito de fazer as suas escolhas relativamente ao seu corpo e a sua imagem”

 

“Concordei em fotografar a capa de outono da revista Lui, com a condição de não haver nudez. A minha agência e eu insistimos em fazer um acordo para me proteger a mim, e à minha decisão de não tirar fotografias nua”, continua Sara Sampaio.

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A modelo diz ainda: “fui agressivamente pressionada para fazer fotografias nua, onde me perguntaram por que não queria mostrar os mamilos ou tirar fotos nua. Ao longo do dia da sessão, precisei constantemente de me ir defendendo, e de relembrar os meus limites, tendo a certeza que me cobriria o mais possível.”

“Enquanto via as imagens finais, percebi que várias partes do meu corpo tinham sido acidentalmente expostas enquanto posava. Asseguraram-me de que essas imagens não iriam ser usadas. A revista mentiu, e usou uma imagem minha com nudez, violando assim claramente o  acordo”, continua.

A deixa ainda mais revelações: “Tal como várias outras modelos, tive experiências negativas no passado, e senti pressões para posar nua. Em muitas ocasiões em que a sessão não incluía nudez, chegava ao set e o fotógrafo ou o maquilhador pressionavam-me para isso. Sofri bullying.”

Sara Sampaio garante ainda: “Estou confortável com o meu corpo,e em estar nua em circunstâncias que considero serem uma forma de arte.”

“Tenho do direito de mostrar o meu corpo, quando, onde e como quiser. E quando tomo uma decisão espero ser tratada com respeito e profissionalismo”, conclui Sara Sampaio.

A modelo afirma que já avançou com um processo contra a revista, desabafando ainda: “O que fizeram comigo foi inaceitável. Senti-me violada, maltratada e desrespeitada como profissional e mulher. Infelizmente este não foi um caso isolado e não estou sozinha”.

“Enquanto as modelos continuarem a partilhar as suas histórias, o bullying e o abuso sistemático na indústria da moda continuará a vir ao de cima. Como modelos e mulheres temos que nos unir, e exigir o respeito que merecemos. Temos o direito de tomar as nossas próprias decisões acerca do nosso corpo, imagem e vida”

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