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Raquel Prates acusa Luísa Castel-Branco: “Mandar calar, ofender, endereçar alguém para o psiquiatra, é uma ofensa”

Raquel acusa de inapropriadas as palavras da escritora, que recorreu a um tom agressivo, a falta-de educação, e ainda das suas habilitações académicas para se fazer valer nos argumentos.

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Raquel Prates acusa Luísa Castel-Branco: “Mandar calar, ofender, endereçar alguém para o psiquiatra, é uma ofensa”
Raquel Prates e Luísa Castel-Branco / facebook

Foi através das redes sociais e no seu blog que a ex-apresentadora e blogger Raquel Prates partilhou a sua opinião sobre a mais recente polémica gerada pelas comentadoras do programa da SIC CARAS, “Passadeira Vermelha”, Luísa Castel-Branco e Joana Latino.

A escritora e a jornalista foram protagonistas de uma acesa discussão onde debatiam o tema “barrigas de aluguer”, após comentarem a situação da socialyte americana Kim Kardashian, que foi mãe de uma menina no passado dia 15 de Janeiro, tendo recorrido a este método devido ao seu problema de saúde, que não lhe permite ter mais filhos.

Luísa Castel-Branco mostrou-se totalmente contra este método, mostrando muita indignação e revolta pelo procedimento.

Já a jornalista Joana Latino mostrou-se a favor, e foi na troca de opiniões que a situação se agravou gerando uma discussão em directo na TV, onde escritora usa argumentos em que expôs problemas pessoais de Joana Latino, “primeiro que tudo resolve lá o teu problema na psiquiatra ou  na psicanálise, de não ter filhos, ninguém tem culpa disso” terá dito Luísa.

Ora é neste sentido que Raquel Prates decidiu abordar o assunto. Não só o tema em causa, as “barrigas de aluguer”, mas a forma como a escritora usou das palavras e como foi rude, maldosa, mal-educada e agressiva”, na sua opinião.

Raquel começa por escrever, no texto já partilhado no seu blog e na sua página de facebook, que apesar de não ser um assunto que goste de abordar, sente que existe uma obrigação moral da sua parte de o fazer, “Há assuntos que gostaria, mesmo, de não os abordar. Porque isso ilustraria que eles não existem, que não tinham ocorrido. Mas quando acontecem, sinto-me com a obrigação moral de reflectir sobre eles e dar conta da minha opinião.”

Refere que este tema também ‘a toca’ porque a própria não pode ter filhos, e sentiu-se nas palavras de Luísa Castel-Branco, “Já assumi, publicamente, que dificilmente poderei procriar, é um processo pessoal que tem implicações e dor associado. Algo que exige trabalho no sentido de reduzir o sofrimento que daí advêm, razão pela qual não me quero alongar sobre tema. Mas não se enganem, não me torna menos apta para ser mulher, ou mãe.”

Sem nunca referir o nome das intervenientes ou da situação especificamente, as palavras de Raquel endereçam claramente a situação ocorrida, “Portugal é um País relativamente pequeno e dificilmente as pessoas que fazem, ou fizeram, televisão não se conhecem, ou não estiveram já juntas em várias circunstâncias. Este facto, em si, torna mais doloroso o propósito de comentar assuntos que foram gerados por pessoas com quem já privámos, mas também aumenta a nossa tristeza por essas mesmas pessoas serem responsáveis por episódios de intolerância e responsáveis pelas linhas que agora escrevo.”

Raquel acusa claramente de inapropriadas as palavras usadas pela escritora para expressar a sua opinião onde demonstra um tom agressivo, falta-de educação, e usa das  suas habilitações académicas para se fazer valer nos argumentos:

“Vejo, com bastante preocupação e alguma perplexidade, que há pessoas que por terem procriado e criado consideram as outras menos “habilitadas” para darem a sua opinião sobre a maternidade e as opções que a ciência e o progresso colocaram à disposição de mulheres que têm problemas de procriação. Pior, que o fazem de uma forma rude, maldosa até, e num misto de arautos morais e mentes muito “para a frentex”, escondidas atrás da palavra frontalidade.

Quero referir que frontalidade não é agressão, falta de educação, demonstração de intolerância ou apelo a qualquer tipo de agressividade, frontalidade é defender com educação e elevação as suas convicções (mesmo que erradas), não ultrapassando os limites em que se agride e violenta as convicções e princípios dos outros.

Este é um dos mais perversos sintomas da sociedade de hoje, uma confusão brutal sobre a linguagem utilizada e a correspondente nomenclatura, e atenção normalmente quando acontece vem junto de um “mostrar os galões” enaltecendo os seus currículos ou os seus vastos recursos académicos e linguísticos.”

A blogger continua e sai em defesa de Joana Latino, considerando que Luisa não tendo argumentos para defender a sua opinião usou da ofensa para se fazer valer, “Mandar calar, ofender, endereçar alguém para o psiquiatra, é uma ofensa, nada tem a ver com frontalidade, pelo contrário tem muito a ver com falta de argumentos, ou dificuldade em expressá-los. Nestes assuntos não basta uma pose “cool” e “despachada”, porque são apenas uma muleta que se fracciona perante os actos.”

Raquel termina referindo que o seu texto não pretende criar mais polémica e por isso não cita nomes,” não quero citar nomes, pois o objectivo não é criar mais uma polémica ou ofender quem quer que seja.”,  o que pretende com o desabafo e a sua opinião é “apelar à tolerância e também à reflexão. O assunto da crescente diminuição da fertilidade feminina e das consequências, dolorosas e por vezes dramáticas, que daí ocorrem para quem padece dessa limitação, é um assunto sério que deve ser tratado com civilidade.”

Lê aqui o texto escrito por Raquel Prates na íntegra.

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