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PSD sem responsabilidade se legislatura não chegar ao fim

Rui Rio defendeu hoje ser “sempre positivo” concluir uma legislatura, mas se esta não chegar ao fim a responsabilidade não é dos sociais-democratas, mas “do jogo” entre PS, BE e PCP.

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PSD sem responsabilidade se legislatura não chegar ao fim

Porto, 14 mai (Lusa) — O líder do PSD, Rui Rio, defendeu hoje ser “sempre positivo” concluir uma legislatura, mas se esta não chegar ao fim a responsabilidade não é dos sociais-democratas, mas “do jogo” entre PS, BE e PCP.

“O PSD não vai entrar nesse esticar de corda. Eu acho que é sempre positivo, sempre bom, que as legislaturas se cumpram na totalidade”, mas “chegar ao fim com esta legislatura não é responsabilidade do PSD, [que] é oposição, é um jogo entre PS, PCP e BE”, disse Rio aos jornalistas, no Porto.

Segundo Rui Rio, quando uma legislatura não chega ao fim “é porque há uma anomalia” e, neste caso, “naturalmente tem a ver com o relacionamento entre PS, BE e PCP, e não com o PSD”.

O líder do PS e primeiro-ministro, António Costa, admitiu, numa entrevista publicada no domingo no Diário de Notícias (DN) este fim de semana, que sem Orçamento para 2019 a queda do Governo “é inevitável”, um cenário que recusa.

À frente de um Governo do PS desde 2015, com o apoio parlamentar da esquerda (PCP, BE e PEV), António Costa disse, na entrevista, olhar com otimismo para um acordo para o Orçamento do Estado para 2019, esperando não estar a ser um “otimista irritante”, como lhe chamou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Não tenho nenhuma razão para pensar que em 2019 não vamos ter o Orçamento aprovado quando temos o de 2018, 2017, 2016”, afirmou Costa, repetindo esta ideia pelo menos mais uma vez ao longo da entrevista ao DN, dias depois de, em entrevista ao Público e à RR, Marcelo Rebelo de Sousa ter admitido o cenário de eleições antecipadas se a maioria que apoia o Governo não se entendesse no próximo Orçamento.

O secretário-geral socialista e primeiro-ministro explicou que o executivo e os partidos de esquerda aprenderam, nos últimos anos, a negociar o orçamento, “em que cada um afirma as suas posições”, numa “base muito leal, muito construtiva, com um esforço de todos para aproximar posições”.

“[Mas] é evidente que no dia em que esta maioria não for capaz de produzir um Orçamento, esse é o dia em que este Governo se esgotou e, inevitavelmente, isso implica a queda do Governo”, disse.

O líder social-democrata reafirmou que “as respostas que o primeiro-ministro dá nessas tensões que estão a ser geradas na esquerda não tem nada a ver com o PSD”.

JAP (SYM/NS) // ZO

Lusa/Fim

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