Profissionais da TVI sem dormir durante a JMJ? “Estavam a colar dias atrás de dias. Não é muito saudável”

Pedro Benevides foi convidado de Maria Botelho Moniz e de Cláudio Ramos na emissão do ‘Dois às 10’ desta segunda-feira, 7 de agosto, para dar a conhecer a nova rubrica do Jornal Nacional que vai apresentar ao lado do chef Vítor Sobral, mas não deixou de falar da sua participação na Jornada Mundial da Juventude.

O jornalista foi um dos profissionais da TVI/CNN que esteve a fazer cobertura do evento que reuniu milhões de católicos em Lisboa para ver o Papa Francisco.

Questionado se estava “cansado”, o comunicador começou por dizer: “Estou um bocadinho, mas, apesar de tudo, tínhamos uma equipa vasta e houve pessoas que sofreram um bocadinho mais”.

“Para acompanharmos o evento do Papa, que muitas vezes começava às nove da manhã, muitas vezes o jornalista que ia para lá tinha que acordar às três da manhã para estar pronto às quatro e estar no local às cinco. Às vezes eram jornadas que se estendiam até ao final da noite. É muito cansativo, mas também é compensador porque são eventos únicos“, acrescentou.

Ainda assim, Pedro Benevides realçou que a cobertura do evento sacrificou o descanso de alguns profissionais. “Foi de facto uma experiência única. Foi a maior operação da televisão portuguesa. É preciso fazer honra à RTP, que foi o host, deu o seu sinal a toda a gente. A própria TVI teve lá meios como raramente são aplicados. Lembro-me de estar com as nossas produtoras de informação e havia pessoas que não tinham dormido de todo. Estavam a colar dias atrás de dias, o que não é muito saudável. Quem lá esteve a trabalhar, houve momentos em que teve quase de fazer como os médicos, teve que fazer bancos, fazer turnos, tínhamos equipas 24 horas a trabalhar”, rematou.

 

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