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Portugal “toma boa nota” da decisão dos parceiros da UE em expulsar diplomatas russos

Portugal afirmou hoje que “toma boa nota” da decisão concertada de vários Estados-membros de expulsar diplomatas russos, sem esclarecer se adoptará qualquer medida semelhante.

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Portugal “toma boa nota” da decisão dos parceiros da UE em expulsar diplomatas russos

Lisboa, 26 mar (Lusa) — Portugal afirmou hoje que “toma boa nota” da decisão concertada assumida por vários Estados-membros da União Europeia (UE) de expulsar diplomatas russos acreditados nos respetivos países, mas sem esclarecer se adoptará qualquer medida semelhante neste âmbito.

“Portugal toma boa nota das decisões, anunciadas hoje por vários Estados-membros da União Europeia, relativas à expulsão de diplomatas da Federação Russa neles acreditados”, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, numa breve nota enviada às redações.

A Agência Lusa questionou diretamente o ministério tutelado por Augusto Santos Silva se Portugal iria assumir qualquer medida visando os diplomatas russos acreditados no território português, à luz do anúncio efetuado hoje por vários países ocidentais, incluindo 14 países da UE, os Estados Unidos, a Ucrânia, a Albânia e o Canadá, em resposta ao envenenamento com gás neurotóxico do ex-espião Serguei Skripal no Reino Unido.

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O ministério remeteu quaisquer esclarecimentos para um comunicado, onde se pode ler que Portugal “acredita que a concertação no quadro da União Europeia é o instrumento mais eficaz para responder à gravidade da situação presente”.

Na mesma nota, a diplomacia portuguesa lembrou que Portugal “condenou imediatamente o atentado de Salisbury”, no sul de Inglaterra, e “expressou com veemência” a sua solidariedade com o Reino Unido.

O ministério também mencionou que, a par da intervenção em instâncias internacionais como a NATO e a OSCE, Portugal participou nos debates ocorridos no Conselho Europeu e no Conselho de Negócios Estrangeiros, de que resultou, designadamente, a decisão de a União Europeia chamar para consultas o seu embaixador (do bloco comunitário) em Moscovo.

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Mais de 100 agentes dos serviços secretos russos colocados em embaixadas em países ocidentais vão ser expulsos nos próximos dias em resposta ao envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal com um gás neurotóxico a 04 de março em Salisbury.

Numa ação coordenada, os Estados Unidos anunciaram hoje a expulsão de 60 “espiões” russos e, na União Europeia, a Alemanha, França e Polónia quatro cada, a República Checa e Lituânia três, a Itália, Holanda e Dinamarca dois e a Finlândia, Suécia, Estónia, Letónia, Roménia e Croácia um.

O governo da Bélgica reúne-se terça-feira para avaliar se expulsa elementos do corpo diplomático russo acreditado no país.

Além dos EUA e da UE, o Canadá anunciou a expulsão de quatro diplomatas russos e a Ucrânia de 13.

O caso Skripal provocou uma grave crise diplomática entre a Rússia, o Reino Unido e os países ocidentais.

A 14 de março, Londres anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos do território britânico e o congelamento das relações bilaterais, ao que Moscovo respondeu expulsando 23 diplomatas britânicos e suspendendo a atividade do British Council na Rússia.

SCA/JH (MDR) // PJA

Lusa/Fim

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