Mariana Duarte pensou pôr fim à vida após exposição de foto íntima: “Foram meses de tortura psicológica…”

A gala de ‘O Triângulo’ deste domingo, dia 2 de abril, contou com a partilha do ‘Portal do Tempo’, em que Mariana Duarte recordou os momentos mais marcantes da sua vida até ao momento.

A concorrente iniciou a sua partilha por revelar que teve uma infância “muito feliz” e em que “nunca faltou nada“.

O primeiro episódio que lembrou foi uma tentativa em que pensou “desistir da vida” quando tinha 17 anos: “Falava muito com um rapaz e lembro-me de estarmos a fazer videochamada e eu disse-lhe ‘vou num instante tomar banho’. Pensava que tinha desligado a webcam e não desliguei. No dia seguinte, começaram a enviar-me mensagens com ofensas ‘tu és porca’, ‘tu és uma vaca’. Eu não percebi, até que uma amiga minha ligou e disse ‘anda uma fotografia tua nua a circular pelo e-mail’“.

Ao explicar que uma fotografia sua em que estava “nua” se encontrava “a circular”, Mariana Duarte ‘abriu o coração’: “Senti-me completamente sozinha, foram meses de tortura psicológica que as pessoas me faziam e eu chorava tanto. Houve uma noite que pensei ‘não aguento mais isto, quero desaparecer daqui para fora. O que é que eu vou tomar para acabar com isto?’. Fui para o quarto chorar, tomar comprimido a comprimido e parece que caiu qualquer coisa em mim que me disse ‘o que tu estás a fazer?’“.

A concorrente descobriu vitiligo uns meses depois: “Ainda não tinha recuperado do embate e levo logo com outro embate a seguir“. Fruto desses episódios, Mariana Duarte descreveu o período de “revolta”, “insegurança” e em que a sua “autoestima” era baixa: “Passava as tardes todas fechadas no quarto“.

Mariana Duarte considerou ter acabado a faculdade como uma “memória feliz“: “O meu sonho sempre foi ter independência financeira para não ter que depender de ninguém, nem dos meus pais, e eu consegui conquistar isso“.

Em sentido contrário, o amor foi um assunto de maior “fragilidade” na sua vida: “O primeiro foi um que eu demorei muito tempo a superar. Nós saíamos sempre quatro: eu, ele e um casal amigo nosso. Ela era a minha melhor amiga, até que começaram boatos que ela andava envolvida com o meu ex. Ela basicamente deixou de me falar e preferiu ele do que a mim. Isso magoou-me muito“, contou.

“No segundo, passei de um 8 para o 80 em que permiti muita coisa que não devia. Ele era muito querido, muito carinhoso, só que revelou-se ser a pior pessoa que alguma vez podia ter conhecido. Era agressivo tanto verbalmente como fisicamente até houve um dia em que, quando cheguei a casa, ele estava sentado à mesa e não me deixou falar […] Nesse momento ele atirou-se para cima de mim com as mãos no pescoço e disse-me ‘é hoje que eu te mato’. E eu ativei automaticamente o meu instinto de sobrevivência. Eu juro que achei que não ia sair dali“, partilhou Mariana Duarte, que também deu conta de como conseguiu “escapar” a esse período difícil na sua vida: “Tudo o que eu lá tinha trouxe e, para mim, foi uma aprendizagem“, concluiu.

Veja o ‘Portal do Tempo’ de Mariana Duarte.