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Negociações na ONU sobre cessar-fogo humanitário na Síria continuam

As negociações na ONU sobre um possível cessar-fogo de um mês na Síria continuavam esta tarde, atrasando a votação da resolução no Conselho de Segurança, prevista para as 17:00.

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Negociações na ONU sobre cessar-fogo humanitário na Síria continuam

Nações Unidas, 24 fev (Lusa) – As negociações na ONU sobre um possível cessar-fogo humanitário de um mês na Síria continuavam hoje à tarde, atrasando a votação da resolução no Conselho de Segurança que estava prevista para as 17:00, segundo fontes diplomáticas.

“Hoje, vamos ver se os russos têm uma consciência”, disse a embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU, Nikki Haley, aos jornalistas, sem dar mais pormenores.

“As negociações continuam, estamos a tentar um acordo”, afirmou um diplomata, em declarações à agência noticiosa France Presse (AFP), sob a condição de anonimato.

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Proposto pelo Kuwait e pela Suécia, o projeto de resolução em discussão prevê uma trégua humanitária na Síria durante um período de 30 dias, de forma a permitir nomeadamente o acesso a Ghouta Oriental, o último grande bastião da oposição síria nos arredores de Damasco, e a retirada de doentes e feridos.

Esta trégua foi pedida em 06 de fevereiro pelas organizações da ONU que estão no terreno, nomeadamente para fornecer ajuda às cerca de 400 mil pessoas que vivem em Ghouta Oriental.

O enclave rebelde está sitiado pelas forças do regime sírio de Bashar al-Assad desde 2013 e enfrenta uma grave crise humanitária, marcada pela escassez de alimentos e de medicamentos.

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Desde domingo passado, Ghouta Oriental, o último grande bastião da oposição ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, perto da capital síria, tem sido cenário de intensos bombardeamentos. O número de vítimas mortais civis já ultrapassa as 500.

Na quarta-feira, diante do Conselho de Segurança, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a população de Ghouta Oriental, com cerca de 400 mil pessoas, “vive o inferno na terra”.

As negociações sobre a resolução duram há mais de 15 dias e pretendem evitar um veto de Moscovo.

A Rússia, o principal aliado internacional do regime de Damasco, é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança e tem direito de veto.

A votação desta resolução esteve agendada inicialmente para sexta-feira, mas foi adiada para hoje às 17:00 (hora de Lisboa).

SCA // CSJ

Lusa/Fim

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