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Marcelo diz que “é agora” e não em 2019 o tempo de convergências

O Presidente da República defendeu que o tempo de definir convergências “é agora”, considerando que será tarde deixar esse processo para 2019, ano de eleições regionais, europeias e legislativas.

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Marcelo diz que “é agora” e não em 2019 o tempo de convergências

Lisboa, 26 fev (Lusa) — O Presidente da República defendeu hoje que o tempo de definir convergências “é agora”, considerando que será tarde deixar esse processo para 2019, ano de eleições regionais, europeias e legislativas.

“É agora que temos de pensar, de falar, de juntar esforços, de promover convergências, de definir e tentar fazer vingar objetivos. Não é daqui a meses, em pleno ano eleitoral de 2019, quando já for tarde”, alertou Marcelo Rebelo de Sousa, numa intervenção na sessão de lançamento da 3.ª edição do Dicionário dos Termos Europeus, que decorreu em Lisboa.

O chefe de Estado chegou ao lançamento do livro, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, ao lado do presidente do PSD, Rui Rio, com quem almoçou hoje, e ficou sentado entre ele e o eurodeputado social-democrata Paulo Rangel antes de intervir.

No seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que os portugueses têm “uma oportunidade histórica” para não deixar “passar ao lado” decisões essenciais para o seu futuro.

“Temos pouco meses, muito poucos, para debatermos e decidirmos o que há a decidir”, defendeu.

A nível europeu, o chefe de Estado incluiu neste debate matérias como o crescimento e o emprego, as migrações, o futuro da união monetária ou a segurança e defesa, mas acrescentou temas como a coesão social e territorial.

O Presidente da República deixou ainda um apelo, que considerou ser um objetivo também da obra hoje lançada, para que os responsáveis nacionais e europeus ultrapassem “o descaso com que tratam as opiniões públicas”.

“Manter o projeto europeu encerrado nas torres de marfim, dos eleitos, dos guardiões do confidencialíssimo reservado a privilegiados, não é promover a Europa, é esvaziá-la aos poucos”, disse, alertando para o perigo de se abrir um “espaço ilimitado” para demagogos, populistas e xenófobos.

Para o chefe de Estado, a culpa do distanciamento entre o povo e os seus representantes “não é desse povo”.

“É de quem gosta de pedir ao povo o voto de tantos e tantos anos, mas dele se esquece na voragem do dia e dia”, afirmou.

SMA // VAM

Lusa/fim

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