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Júlia Pinheiro recebe dura crítica: “Cúmplice de um pensamento responsável […] pela morte ou internamento de homens e mulheres…”

O convite da apresentadora a Gustavo Santos foi o mote para as duras críticas de Luís Osório…

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Júlia Pinheiro recebe dura crítica: “Cúmplice de um pensamento responsável […] pela morte ou internamento de homens e mulheres…”
Reprodução | Instagram

Júlia Pinheiro recebeu recentemente no programa da tarde da SIC Gustavo Santos, ex-apresentador que ficou conhecido também pelas posições que tomou em relação à pandemia, sublinhando várias vezes a sua oposição às medidas de combate à Covid-19.

Luís Osório partilhou na noite desta quinta-feira, 27 de outubro, o seu “Bilhete Postal” onde deixou duras críticas ao convite da apresentadora a Gustavo Santos, considerando que com esta atitude está a ser “cúmplice de um pensamento que, no limite, foi responsável pela morte ou internamento de homens e mulheres concretos”, pode ler-se.

“Gustavo Santos esteve na semana passada no programa de Júlia Pinheiro, na SIC – assistiram à entrevista em direto mais de 300 mil pessoas. É este o ponto que me interessa. Por mais que Júlia Pinheiro tente contextualizar as polémicas opiniões do seu convidado é lamentável que tenha aberto a porta do programa a um homem capaz de defender o que defende”, escreve o jornalista.

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“A opinião é livre e o Gustavo na conversa televisiva assumiu que respeita a opinião de Júlia, mas que esperava que Júlia respeitasse a sua. A apresentadora não disse que não a respeitava, apenas que não concordava. E tudo ficou legitimado a seguir. Legitimado e na paz do senhor. Mas não, não pode ser”, adianta ainda Luís Osório.

“Júlia Pinheiro tem estatuto para fazer quase o que lhe apetece. Estatuto para levar as pessoas que quer no momento em que as quer. E se o levou foi por o desejar. Mas ao abrir a possibilidade de Gustavo falar para quase meio milhão de pessoas, torna-se cúmplice de um pensamento que, no limite, foi responsável pela morte ou internamento de homens e mulheres concretos”, sublinha o jornalista.

“Júlia Pinheiro não pode queixar-se das fake news, dos negacionistas, dos populismos, da ascensão dos movimentos que desejam o fim da democracia e, ao mesmo tempo, tornar o seu programa num lugar onde a coberto da liberdade de expressão tudo é permitido. Não dá. Simplesmente, não dá”, concluiu.

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