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Hospitais públicos continuam a assegurar maior parte dos cuidados de saúde

Os hospitais do setor público continuam a assegurar a maior parte dos cuidados de saúde, mas o setor privado tem continuado a crescer e há já mais hospitais privados do que públicos.

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Hospitais públicos continuam a assegurar maior parte dos cuidados de saúde

Lisboa, 06 abr (Lusa) – Os hospitais do setor público continuam a assegurar a maior parte dos cuidados de saúde, mas o setor privado tem continuado a crescer e há já mais hospitais privados do que públicos.

De acordo com os indicadores do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao período 2006-2016 hoje divulgados, a propósito do Dia Mundial da Saúde (07 de abril), em 2016 foram realizados cerca de 7,7 milhões de atendimentos nos serviços de urgência dos hospitais, com um aumento de 5,4% face ao ano anterior.

A predominância foi para os atendimentos nos hospitais públicos ou em parceria público-privada, com 84,2% dos atendimentos em serviços de urgência.

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Ao longo dos 10 anos em análise “os hospitais privados ganharam importância na prestação destes cuidados, com um valor (1,2 milhões de atendimentos) que duplica o de 2006 (cerca de 600 mil atendimentos)”, refere o INE.

A maioria dos atendimentos nos serviços de urgência dos hospitais foi motivada por doença (81,9%), enquanto as lesões por acidente estiveram na origem de 10,8% dos atendimentos e 7,4% deveram-se a outras lesões ou causas (incluindo lesões por agressão e lesões autoprovocadas intencionalmente). Os dados do INE indicam que nos hospitais portugueses, em 2016, foram realizadas aproximadamente 1,1 milhões de cirurgias, das quais 178 mil pequenas cirurgias. Cerca de 73% das operações (exceto pequenas cirurgias) foram realizadas em hospitais públicos ou em parceria público-privada, das quais 85% foram programadas.

No caso dos hospitais privados, as cirurgias programadas tinham um peso maior, representando 89,4% do total de cirurgias (exceto pequenas cirurgias) realizadas em 2016. Segundo o INE, o aumento no número de consultas médicas ocorreu principalmente nos hospitais privados.

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Em 2016, foram realizadas cerca de 19,4 milhões de consultas médicas na unidade de consulta externa dos hospitais, das quais 66% foram asseguradas por hospitais públicos ou em parceria público-privada (67,6% no ano anterior).

O número de consultas médicas na unidade de consulta externa dos hospitais aumentou 2,8% entre 2015 e 2016, de forma mais expressiva nos hospitais privados (+7,9%) do que nos hospitais públicos ou em parceria público-privada.

Em 2016, os hospitais privados foram responsáveis por 34% do total de consultas (mais 484 mil consultas face ao ano anterior, o que representa 90,7% do aumento total de consultas).

As especialidades com maior número de consultas médicas na unidade de consulta externa dos hospitais públicos ou em parceria público-privada foram, em 2016, por ordem decrescente, a Oftalmologia, a Ginecologia-Obstetrícia, a Ortopedia e a Cirurgia Geral.

No caso dos hospitais privados, foram a Ortopedia, a Oftalmologia e a Ginecologia Obstetrícia. O INE indica ainda que se manteve a tendência de aumento do número de hospitais privados, cujo número (114 em 2016) superou pela primeira vez o de hospitais pertencentes aos serviços oficiais de saúde.

SO // SB

Lusa/fim

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