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Animais

Ganhou direito a ficar “de baixa” para cuidar do cão que estava doente

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Cucciola, um Setter Inglês com 12 anos, precisou de um tratamento de urgência e Anna, a sua dona, solteira, funcionária de uma universidade de Roma, não tinha outra hipótese senão ficar em casa a cuidar do seu amigo de quatro patas.

Tudo começou quando Anna estava num jardim, em Villa Pamphili, onde mora, a passear com Cucciola e confidenciou a uma amiga que teria de aproveitar os feriados para marcar a operação a um carcinoma e, depois, de uma patologia relacionada com a laringe de Cucciola…

Acabou tudo por acontecer de repente e Anna teve de faltar dois dias ao trabalho. Por não comparecer nesses dois dias, a funcionária viu o serem-lhe retirados do ordenado.

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Com o apoio jurídico da Liga Anti-Vivissecção (LAV) italiana, a mulher conseguiu que a instituição contabilizasse esses dois dias como descanso remunerado, apresentando “motivos familiares e pessoais”, segundo conta o jornal La Stampa.

Existem, já, leis que incriminam quem maltrata os animais e se há, inclusivamente, até, uma lei recente que iliba os animais de serem considerados ‘bens’ para passarem a ser considerados ‘seres’, porque não pode Anna usufruir do seu direito de prestação de cuidados à família? É esta a alegação da funcionária da universidade.

E mais: Itália é tida como um dos países mais amigos dos animais. O código penal italiano estabelece uma pena de até um ano de prisão e uma multa de 10 mil euros para quem abandonar o seu animal de estimação ou deixá-lo em sofrimento grave. Com 60 milhões de habitantes, a Itália conta com um número similar de animais de estimação, com os quais seus donos gastam cerca de dois mil milhões de euros por ano. A Itália tem 7,5 milhões de gatos e sete milhões de cães.

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“É um precedente importantíssimo, um ato que permitir ver os animais como um membro do núcleo familiar. O próximo passo é fazer disto um ato legal. Não é possível que a jurisprudência esteja sempre um passo à frente da norma…”, refere Gianluca Felicetti, presidente da LAV, em declarações ao jornal La Stampa.

A história, foi, entretanto, partilhada na página de Facebook da Liga Anti-Vivissecção) recebendo os mais diversos comentários… De apoio, claro!

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