Mundo
Estados Unidos, Reino Unido e França bombardearam a Síria
Rússia já respondeu: “Nós alertamos que estas ações não deixarão de ter consequências”.
Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghuta Oriental, por parte do governo de Bashar al-Assad.
A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.
O presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à “ação monstruosa” realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar “o tempo que for necessário”.
Os russos já responderam. Anatoly Antonov, embaixador russo nos EUA, queixou-se de Moscovo não ter sido avisada, e deixou um aviso: “Nós alertamos que estas ações não deixarão de ter consequências”.
A Rússia anunciou entretanto que vai pedir uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU após os ataques ocidentais contra alvos na Síria.
“A Rússia convoca uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU para discutir as ações agressivas dos Estados Unidos e seus aliados”, refere em comunicado Moscovo.
“A Rússia denuncia com a maior firmeza o ataque à Síria, onde militares russos ajudam o governo legítimo a lutar contra o terrorismo”, disse o Kremlin no mesmo comunicado.
A Rússia manifestou a sua oposição com “máxima firmeza” em relação aos ataques com mísseis a alvos militares sírios, realizados em retaliação a um alegado ataque com armas químicas por parte do regime de Bashar al-Assad.
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