Emanuel lembra assédio das fãs: “Um palco cheio de cuequinhas com números de telefone…”

Emanuel é um nome incontornável da música popular portuguesa das últimas décadas. O cantor, que saltou para o estrelado com êxitos como “Rapaziada (Vamos Dançar)” ou o eterno “Pimba, Pimba”, falou com a TVGuia sobre o seu percurso musica.

“Comecei a analisar a música tradicional para perceber o que era. E percebi que havia uma ligação entre o fado, a chula e o corridinho algarvio. Todos tinham uma ligação de um intervalo, que é uma dissonante”, começa por explicar.

O apresentador do “Domingão”, da SIC, recorda os tempos em que a sua música subiu aos “Tops” da época e foi “mal recebida” por alguns que acharam que foi um “golpe de sorte”: “O ‘Top+’ era para dois ou três da Pop e para a malta estrangeira. O Emanuelzito seis meses no Top foi um escândalo. Acharam que foi uma sorte. Quando aparece o ‘Pimba Pimba’, levam comigo durante mais um ano”, pode ler-se ainda.

O cantor falou ainda sobre o assédio das fãs nessa altura: “Estás a ver um palco cheio de cuequinhas com números de telefone? Imaginas a pressão que não sentia… Aquilo era uma loucura. Não gosto de falar sobre isso”, revela o cantor.

 

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