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Donos toxicodependentes ferem os animais para conseguir drogas

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Várias pessoas, desesperadas por drogas, ferem os seus próprios animais de estimação para obter narcóticos dos seus veterinários, informaram os médicos da DEA, a agência norte-americana de combate às drogas.

Um caso atraiu a atenção internacional: uma mulher no Kentucky usou as lâminas de barbear descartáveis ​​do seu marido para infligir cortes na sua cadela golden retriever, chamada Alice, em várias ocasiões, para obter um analgésico opióide, como conta o USA Today.

“Eu lembro-me do meu sentimento inicial de descrença, isto não pode ser real”, disse o policia John Thomas, de Elizabethtown (Kentucky), que investigou o caso. “Foi chocante”.

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Scott Brinks, da Divisão de Controle de Desvios em Washington, alertou mais de 200 médicos do Kentucky – incluindo veterinários – durante uma conferência em Louisville, para observarem apessoas que tentam obter drogas, pois os animais também se tornam vítimas da epidemia de drogas.

Donos toxicodependentes ferem os animais para conseguir drogas

Um participante da conferência perguntou se era possível pesquisar uma base de dados para ver se um dono de animal recebeu drogas de outros veterinários, um possível indicador de “compra de medicamentos” para mais medicamentos.

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Jill Lee, pesquisadora e consultora de farmácia do programa de monitorização de medicamentos controlados do Kentucky, disse que os veterinários não podem controlar os donos de animais, porque o animal é o paciente, embora o dono do animal tenha acesso à prescrição.

A dona de Alice, Heather Pereira, de Elizabethtown, fez compras numa clínica de animais em Louisville, depois de um hospital de animais na sua cidade natal lhe ter perscrito o Tramadol, que é usado para tratar dores moderadas, disse Thomas.

Donos toxicodependentes ferem os animais para conseguir drogas

As autoridades médicas do “Elizabethtown Animal Hospital” chamaram a polícia em dezembro de 2014, depois de perceberem vários sinais, incluindo cortes na cadela Alice, que pareciam limpos demais para terem sido acidentais, bem como histórias implausíveis sobre como o cão ficou ferido.

Foi a terceira vez em dois meses que Alice precisou de atenção médica; a última ferida precisou de seis a oito pontos para fechar dois cortes.

Pereira revelou que Alice ficou cortada após se esfregar numa calha partida, e depois de brincar debaixo de um carro. O investigador disse que Pereira finalmente admitiu que ela própria tinha ferido a cadela.

A juíza Kelly Mark Easton referiu-se ao crime de Pereira como um “ato egoísta para alimentar o seu hábito descontrolado” e condenou a dona do animal a quatro anos atrás das grades, por obter uma substância controlada fazendo declarações falsas.

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