Cristina Ferreira defende-se em tribunal: “No início, achava que não tinha nada a pagar à SIC…”

Cristina Ferreira foi ouvida no Tribunal de Sintra na manhã desta quarta-feira, dia 8 de novembro, como parte da primeira audiência do julgamento referente à ação que a SIC colocou contra a apresentadora no âmbito da sua saída da estação de Paço de Arcos, em julho de 2020, para regressar à TVI.

No final da audiência do período da manhã, a juíza responsável pelo caso, Maria Teresa Mascarenhas, prestou declarações à comunicação social e informou sobre o que foi dito pela apresentadora da TVI na primeira sessão de julgamento.

Segundo cita o Holofote, a juíza revelou que “correu tudo de uma forma muito tranquila” e que pretende encontrar “uma decisão que se aproxime da justiça que se espera“.

Sobre a defesa de Cristina Ferreira, a juíza explicou: “Basicamente, aquilo que foi dito por Cristina Ferreira foi que no início, quando pôs fim ao contrato com a SIC, achava que não tinha nada a pagar porque não tinha noção que o contrato lhe exigisse que o fizesse até ao fim. Que em determinada altura, teve noção que poderia estar em risco de ter de pagar alguma coisa à SIC. Acha é que este valor a pagar à SIC tem como pressuposto aquilo que era o seu vencimento fixo e não as partes variáveis da remuneração“.

“Se o programa [‘O Programa da Cristina’] era líder de audiências, microespaços, campanhas publicitárias, chamadas de valor acrescentado, tudo isso fazia parte de uma remuneração variável que ela tinha direito. E ela entende que isto não deve ser contabilizado no valor de indemnização a pagar à SIC“, contou Maria Teresa Mascarenhas. A juíza indicou por fim que o contrato que ligou Cristina Ferreira à SIC tinha uma cláusula que referia o período de vigência.