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Conselho de Defesa de Moçambique pede subida de nível de segurança em Cabo Delgado

O Conselho Nacional de Defesa e Segurança de Moçambique pediu hoje às forças de defesa a subida dos níveis de segurança em Cabo Delgado, após os ataques a comunidades recônditas daquela província do norte de Moçambique.

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Conselho de Defesa de Moçambique pede subida de nível de segurança em Cabo Delgado

Maputo, 27 jun (Lusa) — O Conselho Nacional de Defesa e Segurança de Moçambique pediu hoje às forças de defesa a subida

dos níveis de segurança em Cabo Delgado, após os ataques a comunidades recônditas daquela província do norte de Moçambique.

“O Conselho Nacional de Defesa e Segurança reitera e insta a uma ação enérgica das Forças de Defesa e Segurança (FDS) com vista a elevar o nível de proteção das populações e seus bens contra as barbaridades dos malfeitores”, refere uma nota da Presidência moçambicana distribuída à imprensa.

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Só na mais recente vaga de violência, desde 27 de maio, morreram pelo menos 29 habitantes, 11 supostos agressores e dois elementos das forças de segurança, segundo números das autoridades e testemunhos da população recolhidos pela Lusa.

A nota refere que o órgão, que esteve hoje reunido na sua 12.ª Reunião Ordinária, analisou com profundidade os ataques registados na província de Cabo Delgado, considerando que é urgente que a situação volte à normalidade.

“O órgão exorta as FDS a prosseguir com a ação de apoio às populações na reconstituição das suas habitações e ambiente da ordem e segurança públicas”, lê-se na nota, que pede também que as comunidades redobrem a vigilância e denunciem qualquer ação que coloque em causa a segurança nestas regiões.

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Na noite de sexta-feira, um grupo armado atacou uma aldeia remota do norte de Moçambique, Maganja, onde matou cinco pessoas e incendiou 120 casas ao mesmo tempo que saqueava a povoação.

Os ataques irromperam numa altura em que estão a avançar as obras para exploração de gás natural em Cabo Delgado, prevendo-se que a produção arranque dentro de quatro a seis anos, no mar e em terra, com o envolvimento de algumas das grandes petrolíferas mundiais.

EYAC (LFO/JYS) // EL

Lusa/Fim

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