Cláudio Ramos exalta-se e aponta o dedo aos famosos que se “aproveitaram” do caso Bruno de Carvalho

Depois de uma gala tensa marcada pela expulsão de Bruno de Carvalho e todas as polémicas decorrentes da sua participação e da relação com Liliana Almeida, da qual resultou uma queixa ao Ministério Público, a primeira parte do ‘Dois às 10’ desta segunda-feira, dia 14 de fevereiro, contou com uma análise aos últimos acontecimentos no Big Brother Famosos.

Com a presença dos comentadores Zé Lopes, Cinha Jardim e Luísa Castel-Branco, Cláudio Ramos começou por se dirigir às opiniões tecidas sobre este caso nas redes sociais: “Nunca vi tanto psicólogo nem tanto terapeuta crescer debaixo das árvores como agora, é um horror! Gostava só de saber onde é que estavam todas estas pessoas nos outros programas e onde é que estavam todas estas pessoas na porta ao lado“, começou por afirmar.

O apresentador da TVI não poupou nas críticas e, em especial, referiu-se aos famosos que opinaram e apelaram para uma ação para com Bruno de Carvalho: “Há muita gente que falou ao longo desta semana, que lançou postas de pescada da boca para fora, que se nós olharmos para dentro da casa não podem falar“, disse.

“Sabes o que me revolta? A incoerência é o que me lixa. Ver todos agarrados a um carro porque é o momento que se tem de cinco minuto de fama, toda a gente a apelar, tudo bem. Ótimo, lindo, e onde é que eles estavam quando alguns precisaram? Não estavam porque não lhes dava nem plataforma, nem fama. Eu estou errado naquilo que estou a dizer?“, explicou.

Cláudio Ramos reconheceu que a abordagem a esse assunto foi, por vezes, exagerada e voltou a não perdoar: “Acho que o que se está a fazer em cima disto é um exagero tão grande, juro […] Não nos podemos esquecer de uma coisa muito importante: as pessoas têm memória curta para uma coisa e para a outra. Odiavam o Bruno, o Bruno entrou e era o máximo, de repente todas as pessoas que odiavam o Bruno antes que acharam o máximo viram uma pontinha para lhe apontarem o dedo e, então, o Bruno passou de bestial a besta“, referiu.

“Sabes do que tenho pena? De não ser comentador. Porque se tivesse num papel ao contrário, gostava muito porque como tenho uma memória muito boa e eu começava a desfiar porque ia buscar prints de coisas, de conversas e de pessoas que, hoje, se puseram de bicos de pés contra isto“, rematou.

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