Cláudio Ramos defende Sónia Jesus após condenação de Vitó: “Acredito que não soubesse de nada, foi sacrificada…”

Vítor Soares foi esta sexta-feira, dia 25 de agosto, condenado a três anos de prisão efetiva pelo crime de tráfico de droga que foi dado como provado pelo coletivo de juízes no decorrer da leitura da sentença que se realizou no Tribunal de Bragança.

No entanto, o companheiro de Sónia Jesus vai cumprir o resto da pena em prisão domiciliária e junto da família, terá que fazer exames regulares para confirmar que não consome droga e também não poderá ter contacto com nenhum dos arguidos no âmbito deste processo.

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Na rubrica de atualidade criminal do programa ‘Dois às 10’, da TVI, Sofia Matos destacou que o que lhe fez mais “confusão” é que o tipo de crime em causa, de tráfico de droga, é “absolutamente perigoso para a sociedade” e que as “penas não deviam ser pesadas, mas pesadíssimas“.

Por sua vez, Cláudio Ramos mencionou: “Eu não sendo psicólogo e não tendo analisado de maneira nenhuma, só de perceber que esta pessoa viu um filho nascer e ele estava na prisão…“. Sofia Matos interpelou o apresentador: “Cláudio Ramos, deixe-me só dizer-lhe uma coisa… um individuo que é condenado e reincide na prática do mesmo crime, acha que aprendeu?“.

Cláudio Ramos começou por explicar: “Uma coisa é eu fiz ali uma asneira, ninguém sabe, eu volto a fazer uma asneira e ninguém sabe. Sou preso e ninguém sabe“. O apresentador referiu, de seguida, o papel de Sónia Jesus neste processo e saiu em sua defesa: “Outra coisa é: a Sónia foi sacrificada por causa dele, eu acredito que a Sónia não soubesse de nada, e foi sacrificada na Internet…“.

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Paulo Santos, um dos comentadores do painel, respondeu prontamente: “Quem foram sacrificados foram as famílias dos consumidores, esses é que foram sacrificados, esses é que são as vítimas!“. Cláudio Ramos reagiu: “E se a Sónia não souber é também sacrificada. Ela não sabe…”

Paulo Santos referiu que Sónia Jesus “é vítima das circunstâncias” e o apresentador decidiu esclarecer o seu posicionamento: “Eu não estou a defender o Vitó e não vou defender nunca ninguém que faça tráfico de droga“.

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