Famosos
Carolina Deslandes sobre as ofensas de que é alvo: “Até há pouco tempo atrás não acreditava que existissem pessoas más”
Em entrevista Carolina Deslandes falou sobre a dificuldade de lidar com os comentários negativos e ofensivos na internet, mais propriamente nas suas redes sociais.

Foi na entrevista que concedeu a Rita Ferro Rodrigues para o novo projecto da apresentadora, Elefante de Papel, que Carolina Deslandes falou sobre a dificuldade em lidar com os comentários negativos e ofensivos na internet, mais propriamente nas suas redes sociais.
Começou com a sua primeira gravidez. Carolina partilhou na sua página de instagram um excerto da entrevista que concedeu onde revela que a primeira vez que lidou mal com a situação foi quando estava grávida do primeiro filho:
“Quando eu engravidei do Santiago eu lia certas coisas e deixei-me ir muito abaixo. E depois fiquei com vergonha disso”, explica.
A cantora começa por afirmar que num passado bastante presente, julgava que não existia ‘pessoas más’:
“Eu até há muito pouco tempo atrás, eu não conseguia acreditar que existissem pessoas más. Más no sentido de ‘eu vou fazer isto pura e simplesmente para fazer mal à vida da outra pessoa, para magoar outra pessoa’, e então quando comecei a lidar com isso com os comentários que são só maus, as pessoas que querem só magoar e ferir, ir tocar no ponto, afectava-me muito.”
Carolina falou da família, da relação com os 6 irmãos e de como são muito unidos:
“Eu tenho uma família muito moderna, tenho 6 irmãos de pais e de mães diferentes (…) e há uma coisa na nossa família que não é tolerável que é, ‘há é teu meio irmão’, isso é uma coisa que eu acho que devia ser proibida, não existem meios irmãos…”, refere durante a entrevista que podes ver aqui:

Famosos
Sofia Aparício recorda episódio de assédio sexual: “Agarrou-me pela cintura e puxou-me para ele…”
A atriz e modelo deu o seu testemunho e deixou uma mensagem importante a todas as mulheres…

Na passada sexta-feira, 15 de Fevereiro, Sofia Aparício marcou presença no Jornal das 8, da TVI, para falar sobre assédio sexual.
A atriz foi convidada por José Eduardo Moniz, juntamente com mais duas mulheres, para dar o seu testemunho enquanto vítima.
Depois de admitir terem sido “várias” as situações, a também modelo acrescentou depois:
“Eu lembro-me de sentir sempre muita raiva e nojo. Nunca me cheguei a sentir-me humilhada, porque a verdade é que eu acabei sempre por resolver as situações naquela altura”, confessou.
Contando depois com mais pormenor como eram as situações, Sofia afirmou:
“Uma vez, uma pessoa que, hierarquicamente, estaria acima de mim, um diretor do projeto onde eu estava, agarrou-me pela cintura e puxou-me para ele. E como eu não gostava dele e como nunca lhe tinha dado azo ou abertura a isso…”, exemplificando depois: “Ou seja, não é porque eu estou assim vestida que eu estou a pedi-las…”.
O jornalista interpelou-a depois acerca de muitos homens acharem que a roupa, eventualmente, pode ter como objetivo gerar determinados tipos de apetites:
“Pois, não, não, não. Eu visto-me assim, porque eu tenho muito orgulho em ser mulher e gosto muito de me sentir feminina”, reforçou a atriz.
“E a liberdade dos outros acaba exatamente onde a minha começa. E a minha liberdade começa no meu corpo. E eu não admito que ninguém me toque sem a minha autorização. Mas isto acontecia-me mesmo em criança, no metro, em hora de ponta”, lembrou depois, acrescentando: “O assédio sexual, pelo menos na minha geração. Acho que a sociedade está a evoluir, de maneira que as pessoas têm mais respeito umas pelas outras e eu acho que a minha sobrinha já não passou por isso, felizmente. Mas eu lembro-me que deixei de andar de transportes públicos por causa disso, porque era apalpada, não sei dizer de outra maneira…”
Confrontada depois com a pergunta: “Como é que resolvia essas situações?”, Sofia Aparício contou:
“Na realidade nunca pensei queixar-me, porque eu resolvia as situações. Duas vezes, dei um estalo, outra vez dei um empurrão e fechei a porta…”.
“Se eu não dou abertura àquela pessoa, se eu não dou confiança, eu não admito, só porque essa pessoa é meu superior hierárquico. Onde eu trabalho não há bem superiores hierárquicos: há o chefes de produção, há os diretores de projeto, mas, pronto, alguém que me poderia contratar e que várias vezes, pelo menos duas vezes, deixei de ser contratada por causa disso. Fui prejudicada profissionalmente, sim…“, admitiu.
A atriz terminou depois: “(…) Eu via, na altura, que aquilo que aquelas pessoas faziam comigo faziam também com outras pessoas que alinhavam. Eu não sei de histórias de pessoas que tenham alinhado obrigadas”.
Vê o video na íntegra aqui.
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