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Cão anda 4 quarteirões, todos os dias, para ver se o amigo quer brincar com ele

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O Tommy foi adotado pela família quando tinha cerca de um ano de idade. Inicialmente, a família queria uma cadela, e foram conhecendo várias potenciais candidatas. Enquanto esperavam pela eleita, um dos membros da casa de abrigo para cães de onde queriam adotar uma cadela, perguntou-lhes se gostariam de conhecer Tommy entretanto.

Foi amor à primeira vista, tanto para a família como para Tommy!

“Quando era altura de Tommy regressar ao abrigo, ele deitava a sua cabeça no tapete de casa, não querendo deixar-nos. A responsável do abrigo tinha, basicamente, de o arrastar dali para fora”, refere Jenna Termolen, a dona, ao site The Dodo, acrescentando: “Ele tinha-nos escolhido como a sua nova família, não estava disposto a abdicar de nós. Depois de termos conhecido outros cães, os meus filhos decidiram que o Tommy era a nossa eleição.”

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A partir daí Tommy passou a viver com esta família, em Illinois, onde tinha muitos amigos com quem brincava na rua… Em 2015, quando a família de mudou para a zona norte de Nova Iorque, Tommy andava triste, sentindo falta de todos os seus amigos, até conhecer Jackson, como conta o The Dodo.

Uma semana depois de a família se ter mudado para a sua nova casa, Jenna estava na rua a fazer alguns recados quando recebeu uma mensagem do seu filho mais novo a dizer que um cão enorme e sem cauda tinha aparecido de repente em casa.

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“Telefonei-lhe, de imediato, para verificar se estava tudo bem e ele tranquilizou-me, referindo que o Tommy e este cão estavam a dar-se lindamente. Acrescentou, ainda, que o cão parecia amigável e que Tommy estava a mostrar-lhe a sua nova casa”, refere Jenna.

 

Depois de procurarem bastante, acabaram por encontrar um colar debaixo do pelo do cão. Perceberam que se chamava Jackson. Das primeiras vezes que o levaram a casa perceberam que ele morava muito longe e que sabia, muito bem, o caminho de volta sozinho. Perceberam, então, que Jackson visitava Tommy com bastante frequência e agora, sempre que deixam o portão da garagem aberto, não se admiram mais de encontrar Jackson dentro de casa.

Atualmente, Jackson visita o seu amigo Tommy praticamente todos os dias. “Normalmente, quando ele nos visita, aparece na porta principal da entrada e ladra, educadamente, um ou duas vezes. Se ninguém lhe abrir a porta, ele tenta entrar pela garagem, se estiver aberta, ou vai até ao jardim e ladra até que alguém lhe abra a porta. Sou normalmente eu que lhe abro a porta ou que deixo Tommy sair…”, explica Jenna.

Cão anda 4 quarteirões, todos os dias, para ver se o amigo quer brincar com ele

Jackson tem apenas 5 anos, enquanto Tommy completa já os dezasseis. Mas, apesar da diferença de idades, os dois parecem entender-se na perfeição e são agora os melhores amigos… Quando Tommy era mais novo e mais saudável, brincavam os dois incessantemente no jardim de casa. Hoje, passam muito tempo em grandes passeios pelo bairro ou andam os dois em torno da casa. Jackson, apesar de ser bastante mais novo e de ter mais energia, espera pacientemente por Tommy, não se importando de desacelerar o passo pelo seu amigo.

“O Tommy já demonstra muitos sinais de velhice. O Jackson normalmente entra, bebe ága, verifica de Tommy deixou algo que ele possa comer e depois limitam-se a andarem pela casa, os dois. Eles têm uma amizade fantástica, vai ser devastador quando essa amizade chegar ao fim. Não estou certa de que não comece, eu própria, a chorar quando o Jackson chegar a nossa casa e o Tommy já não estiver cá para o receber”, confessa Jenna.

Tommy tem sofrido alguns problemas de saúde no último ano e o veterinário está espantando como Tommy ainda resiste… Tommy, apesar de todos os seus problemas, mantém-se feliz e a família adotou, inclusive, o nome Tommy Timex!

Cão anda 4 quarteirões, todos os dias, para ver se o amigo quer brincar com ele

“Ele dá uma lambidela e continua a sua caminhada…”, diz Jenna.

Apesar da sua energia ser limitada nos dias de hoje, a sua amizade cm Jackson é um dos principais motivos de força. Tommy adora percorrer o bairro apenas para verificar se o seu amigo se encontra pelas redondezas. “Ele gane, muitas vezes, na esperança de que o seu amigo apareça. Quando o Jackson aparece, acompanha-nos, geralmente, até casa. Como Tommy já não consegue ir até casa de Jackson, Jackson limita-se a seguir-nos até nossa casa, para que possa estar um pouco com o seu melhor amigo”, finaliza Jenna.

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