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Bruno de Carvalho “desbronca-se” sobre os tempos de presidente do Sporting: “Não mereceram nada do que eu fiz”

Sem papas na língua, Bruno de Carvalho contou tudo sobre alguns dos momentos de maior tensão que marcaram os seus tempos de presidente do Sporting…

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Bruno de Carvalho “desbronca-se” sobre os tempos de presidente do Sporting: “Não mereceram nada do que eu fiz”
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Esta quarta-feira, dia 5 de janeiro, Bruno de Carvalho esteve à conversa com Leandro e Hugo Tabaco e acabou por, a dada altura, revelar vários dos momentos que marcaram os cinco anos da sua presidência no Sporting e que muito foram alvo do escrutínio por parte da imprensa desportiva.

No mundo do futebol, há gente tão reles como esse [Pedro] Guerra, o [Rui] Gomes da Silva. Temos família, meu! Temos clube, mas não exageremos“, começou por referir.

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Bruno de Carvalho expôs vários episódios que marcaram esse passado e negou ter incutido violência no desporto: “Ficaste com uma ideia, de certeza, de que o Bruno de Carvalho incutia violência. Pega em Alcochete e mete de parte: houve julgamento, falou-se durante dois anos, a juíza viu tudo ao pormenor, esquece. Antes de Alcochete, cinco anos e meio, jogadores ou não jogadores diz-me uma cena de violência que tenha acontecido nos meus cinco anos e meio“.

De seguida, Bruno de Carvalho elencou vários episódios marcados por violência: “Um adepto do Sporting esfaqueado em Guimarães, um adepto do Sporting esfaqueado por adeptos do Benfica junto ao McDonald’s da BP em Alvalade, um adepto do Sporting morto, há aquela cena dos casuais no Porto mas que foi uma desgraça porque tu viste a capa e dizia ’40 e tal pessoas no hospital’“, referiu.

Eram todas do Sporting, todas! As cenas que tu vês – e eu critico o que eles fizeram – e agora vamos então dizer o que aconteceu naquele dia e não é o que relataram: a partir de uma certa altura – e bem – há cordão de segurança da polícia para as claques e adeptos que queriam ir seguros. Um conjunto de gajos do Sporting, como há por exemplo nos ‘No Name’, dizem: ‘nós não vamos no cordão, vamos sozinhos’. E iam pela rua abaixo, começaram a levar pedradas dos viadutos, garrafadas. E tu viste imagens deles a abalroarem: claro, estavam a fugir, estavam a tentar safar-se porque escorriam sangue por todo o lado, isto há imagens, as pessoas são burras e a polícia ainda lhes batia“, contou.

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Esquece Alcochete, nunca houve uma cena de violência e eu sou o gajo que incutiu violência no desporto nacional, não houve uma cena de violência. Sabes que violência eu incuti no desporto? Zero. E depois eu sou um gajo que incute violência! E sabes porquê? Chama-se sportinguistas, são tolos e não estão habituados a pensar“, reforçou o ex-presidente do Sporting.

Se ainda falas do Sporting, podes agradecer ao maluco”

Com alguma indignação à mistura, Bruno de Carvalho defendeu-se das acusações de que foi alvo no âmbito da invasão à Academia de Alcochete: “O que é que eu ganhei com Alcochete? E porque é que se comete um crime para dar zero? Já percebeste que quem ganhou [com Alcochete] está lá? O meu mérito é continuares a falar do Sporting, porque tu esqueces do estado em que estava o Sporting. Se tu ainda falas do Sporting, podes agradecer ao maluco“.

Bruno de Carvalho também mencionou quando foi detido e a alegada reação dos sportinguistas: “Quando eu fui detido, sabes quantos sportinguistas me foram apoiar à porta do quartel da GNR? Eu contei-os um a um: ZERO!

Eu fui expulso do clube e vocês nem quiseram ouvir. Eu fui condenado em duas Assembleias Gerais e vocês nem quiseram ouvir […] Eu não consegui ir à Assembleia Geral defender-me, as pessoas decidiram a suspensão e a expulsão sem me ouvir. Decidiu o Rogério Alves e os sportinguistas disseram que sim, no mínimo ouviam-se, foram cinco e meio que dei tudo, da minha vida que abdiquei“, relatou.

Digam a verdade: durante 6 meses decidi não ter ordenado, porque estava a despedir pessoas e decidir dar o exemplo enquanto líder, digam que quando saí do Sporting dei um cheque de 100 mil euros. Ao dia de hoje, dava era o caraças porque vocês não mereceram nada do que eu fiz“, rematou Bruno de Carvalho.

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