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Após concerto ‘polémico’, Pedro Abrunhosa reage a resposta da Embaixada da Rússia e refere estar a ser “intimidado”

Uma das canções de Pedro Abrunhosa num concerto frisou: “Vladimir Putin, go fu*k yourself”.

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Após concerto ‘polémico’, Pedro Abrunhosa reage a resposta da Embaixada da Rússia e refere estar a ser “intimidado”
Pedro Abrunhosa/Instagram

Pedro Abrunhosa atuou no passado dia 2 de julho no festival AgitÁgueda e, a dada altura da sua atuação, o verso de uma das suas canções dizia o seguinte: “Vladimir Putin, go fu*k yourself. Barco russo, go fu*k yourself. Soldados russos, go fu*k yourself“.

Face a este episódio, a Embaixada da Rússia em Portugal reagiu na página de Facebook na passada quarta-feira, dia 20 de julho, e referiu que as palavras do músico “foram ouvidas” e que serão retiradas as “respetivas conclusões“: “Os seus gritos vergonhosos enquadram-se em mais de que um artigo da legislação penal portuguesa, sendo que neste contexto informámos através dos canais diplomáticos os órgãos competentes de aplicação da lei. A Embaixada da Rússia continua a vigiar os interesses dos cidadãos russos residentes em Portugal, e nenhumas provocações ignóbeis contra eles ficarão sem resposta“, pode ler-se em comunicado.

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Tendo em conta estas palavras, o cantor português pronunciou-se por meio da sua agência numa publicação feita no Instagram esta sexta-feira, dia 22 de julho: “O artista Pedro Abrunhosa tem um profundo respeito e admiração pelo povo russo, pela cultura russa e em nenhum momento colocou isso em causa na sua atuação em Águeda ou em qualquer outro espetáculo. O artista Pedro Abrunhosa não confunde a Rússia e o seu povo com o seu regime ou com os seus líderes“, pode ler-se no comunicado partilhado.

O artista Pedro Abrunhosa e a Sons em Trânsito solicitam um posicionamento ao Governo português sobre este assunto. Compreendemos que a embaixada da Rússia não entenda facilmente o significado de liberdade de expressão, mas não deixa de ser inédito e muito preocupante que um cidadão português, em Portugal, seja assim intimidado por uma representação diplomática estrangeira“, refere a publicação.

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