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Guilherme Filipe: “De repente não está ninguém e eu tenho que depositar a senhora… na cova”

Guilherme Filipe descreveu o episódio marcante no funeral da sua mãe e confessou ter sido “um fecho de um ciclo”…

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Guilherme Filipe: “De repente não está ninguém e eu tenho que depositar a senhora… na cova”
Júlia/Facebook

Guilherme Filipe esteve esta sexta-feira, 13 de dezembro, no programa “Júlia” da SIC.

À conversa com Júlia Pinheiro sobre a sua vida profissional mas também pessoal, a dada altura, revelou que nos últimos anos de vida da mãe, que morreu há quatro anos, foi ele o seu cuidador:

“Não era uma obrigação, é uma opção”, começou por dizer, acrescentando que não se arrepende de o ter feito:

“O que passei com a minha mãe deu-me a estaleca para aguentar determinadas coisas, coisas que eu nunca pensei, que a vida nos põe pela frente e que a gente das duas uma, ou vai ou não vai. Às vezes olhamos para o lado e não há mais ninguém e temos de ser nós a fazer, alguma coisa nos empurra”, admitiu.

No seguimento da conversa, Guilherme Filipe recordou o dia do funeral da progenitora em que teve de a depositar na cova:

“Quando foi o funeral foi perceber que, de repente, faltava gente para pegar no caixão. Então toca de puxar o caixão, pega-se, leva-se. Chegamos ao cemitério e, de repente, também não está ninguém e eu tenho que depositar a senhora juntamente com mais dois primos e o coveiro, depositamos a senhora na cova”, revelou, acrescentando que esse foi o último ato de amor para com a sua mãe:

“Se eu fosse pessimista já estava a cair-me o karma e a trindade, mas não. Eu acho que isto foi um sinal de fecho de um ciclo e de eu poder fazer qualquer coisa de ternura, já que tinha-me despedido dela na semana anterior e naquele dia achei que era uma forma que estava a ser mostrada de lhe dar o último abraço, é depositá-la na última morada”, afirmou.

Vê o momento aqui.

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