150.000€? Advogado de Nininho Vaz Maia revela o que foi apreendido nas buscas

Na passada terça-feira, 6 de maio, Nininho Vaz Maia foi alvo de buscas em casa por suspeitas de tráfico de droga, numa ação desenvolvida pela Polícia Judiciária que levou à detenção de três suspeitos.

O cantor foi constituído arguido mas acabou por sair em liberdade e nos últimos dias muito se tem falado sobre o caso, nomeadamente daquilo que as autoridades terão apreendido durante as buscas na habitação do artista, e não só.

Carlos Melo Alves, advogado do cantor, esteve no programa ‘CNN Meio Dia’, da CNN Portugal, na tarde desta quinta-feira (8), e acabou por esclarecer algumas notícias “falsas” que têm sido veiculadas na imprensa.

“Um dos objetos que foram apreendidos ao Nininho foi um telemóvel, aquilo que vos digo é: nem a Polícia Judiciária o diz nem o Ministério Público- nem podia dizer porque é completamente mentira- é que esse telemóvel tivesse alguma aplicação do ‘Sky’. Que fique claro! Isso é completamente mentira”, começou por clarificar.

O advogado explicou ainda que Nininho Vaz Maia “não foi sequer ouvido” em Tribunal: “Do ponto de vista jurídico, ao Nininho, neste momento, não lhe imputam nenhum crime. Para lhe imputarem um crime era necessário o orgão de polícia criminal, o Ministério Público, o juiz chamassem o Nininho e dissessem ‘temos aqui estes factos contra si e destes factos resulta, em nosso entendimento, a prática do crime tráfico de droga e associação criminosa’. Isso não foi feito, o Nininho não prestou declarações porque não lhe pediram”, explicou.

Carlos Melo Alves negou também que o cantor tenha transportado droga para países como Espanha ou França, como foi veiculado em alguns órgãos de comunicação social: “Aquilo que se insinua é que o Nininho utilizaria os carros que levam os músicos e equipamento para dissimular a droga. Pois bem, bastava ir a uma fonte aberta para ver que o Nininho nunca deu um concerto em Espanha”, partilhou.

Quanto às notícias que dão conta de que, alegadamente, o cantor “permitia que nas suas contas circulassem muito dinheiro”, o profissional da área da advocacia clarificou: “Que falsidade! Qualquer pessoa sabe e tem que saber que os concertos eram pagos à agência do Nininho e a agência do Nininho transfere, por sua vez, esse dinheiro para a conta bancária do Nininho”, considerou.

Sobre o dia em que aconteceram as buscas, Carlos Melo Alves fez questão de ‘colocar os pontos nos is’ a propósito daquilo que foi apreendido.

“Aquilo que as autoridades fizeram e muito bem, face a alguns sinais que existiam de que o Nininho podia estar relacionado com esta atividade, foi partiram para as buscas. E nessas buscas, apreenderam o telemóvel, alguns anabolizantes- que têm que ver com a parte médica dele, se for necessário juntamos as receitas médicas, para consumo (…)- e apreenderam-lhe uma quantia monetária, isto tem que ser dito, porque há uma estação que diz que lhe apreenderam 150.000€, isto é completamente mentira! Apreenderam-lhe 4.000€, que tem a ver com o merchandising, não foi apreendida droga”, concluiu.

No final, o advogado garantiu também que o cantor “está disponível para que as autoridades desenvolvam e esclareçam os factos”: “O Nininho está tranquilo em relação a este processo, está preocupado, apesar dos fãs lhe terem enviado muitas mensagens, mas está preocupado com o rol de mentiras que têm saído na comunicação social (…)”, destacou.

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