Segue-nos
PUBLICIDADE

Famosos

Zé Lopes recorda episódio de bullying: “Pegou na minha cara e atirou contra um poste…”

“Não desejo ao maior inimigo aquilo que eu passei”, confessou Zé Lopes, ao recordar o período em que sofreu de bullying…

Publicado

em

Zé Lopes recorda episódio de bullying: “Pegou na minha cara e atirou contra um poste…”
Zé Lopes/Instagram

Zé Lopes foi o convidado de Manuel Luís Goucha no ‘Conta-me’ deste sábado, dia 2 de outubro, para uma conversa intimista e emocionante sobre o percurso do jovem de 23 anos que, hoje, é coordenador de conteúdos do programa ‘Em Família’ e comentador do Big Brother.

Às vezes quando falamos de bullying de forma leviana, incomoda-me, porque todas as situações de bullying têm de ser denunciadas. Eu passei muito…“, recordou Zé Lopes, que passou a relatar os vários episódios em que foi vítima de bullying na escola.

Eu levei tareias, mas tareias mesmo. Eu era saco de pancada para os mais velhos. Eu cheguei a atrasar-me para as aulas, porque ia fazer um percurso muito maior na escola para não passar na sala dos mais velhos. Eu era o alvo fácil, era gordinho, exuberante, era o saco de pancada“.

Durante esse período, o comentador do Big Brother calou-se sempre quanto ao tema, mas houve uma vez em que a sua mãe desconfiou: “Eu cheguei a casa com a cara muito negra, porque um rapaz pegou na minha cara e atirou contra um poste de eletricidade e eu fiquei com a cara muito negra. Nesse dia, menti e disse ‘caí das escadas mãe, juro que caí’. A minha mãe foi à diretora da escola, foi a única vez que ela percebeu“.

Zé Lopes revelou que, apesar do que sofria, nunca ganhou medo da escola e não deixou de ir às aulas: “A campainha tocava e eu não saía logo da aula, esperava um bocadinho que era o tempo de eles também saírem. Depois ia ao bar quando eles já não estavam no bar e quando era para voltar para a aula, se tivesse que fazer um caminho maior, fazia e chegava atrasado“.

“[Bullying] do mais severo”

Os episódios de bullying terminaram quando Zé Lopes foi para o secundário e coincidiu com a altura em que começou a trabalhar em bares e discotecas. Para trás, ficou um período de revolta e que o comunicador considera “injusto”.

Pensava que era muito injusto, porque não tinha feito mal a ninguém, nunca mandei uma boca a nenhum aluno mais velho… pus [em causa], o que é que será que eu fiz para me estar a acontecer isto? Foi muito complicado, não desejo ao maior inimigo aquilo que eu passei“.

TRENDING