Segue-nos

Famosos

Viúva de Pedro Lima revela detalhes sobre o momento em que soube do falecimento do ator: “Vou aprendendo a sobreviver…”

Anna Westerlund abriu o coração para falar sobre o período difícil que passou após o falecimento de Pedro Lima…

Publicado

em

Por

Viúva de Pedro Lima revela detalhes sobre o momento em que soube do falecimento do ator: “Vou aprendendo a sobreviver…”

Recentemente, Anna Westerlund abriu o coração para falar acerca do falecimento do marido, Pedro Lima. A ceramista revelou detalhes sobre o momento em que soube da morte do companheiro.

Numa entrevista ao Observador, a viúva de Pedro Lima revelou como soube do falecimento do ator: “Quando recebi a notícia, estava um psicólogo do INEM que se aproximou no sentido de dizer «Eu estou aqui, vai precisar desta ajuda». E eu, no momento, disse «Eu sei, mas agora não consigo»”.

A dada altura, Anna Westerlund sabia que iria precisar de ajuda psicológica, porém com a violência dos acontecimentos não estava preparada. A ceramista chegou mesmo a questionar-se: “Será que eu preferia que o Pedro tivesse tido um cancro, uma coisa que dá para nos despedirmos e que tem um processo?”, mas sabe que havia um “lado que lhe dizia que não quereria ter-se despedido dele”.

“Aprendi a perceber que a dor vem como uma onda gigante. E a onda vem e depois volta a ir. Sinto que vou aprendendo a sobreviver nessa onda, quando ela vem. Não deixo de sentir que houve uma Anna que morreu quando o Pedro morreu e estou a nascer de novo”, desabafou.

Uns meses depois do falecimento, Anna Westerlund começou a ter ataques de pânico. A primeira vez ocorreu enquanto estava a conduzir: “Estava a conduzir, comecei a sentir o corpo estranho, começou pelas pernas, as mãos (…) Parei o carro de uma forma segura (…) Quando já tinha pessoas ao pé de mim que me diziam para sair do carro e apanhar ar, a sensação que eu tinha era que se me mexesse o meu corpo ia colapsar, e eu ia desmaiar ou ia morrer. Se eu me mexesse eu ia colapsar. Por acaso, estava a caminho da terapia e então ligaram a minha terapeuta e estivemos ao telefone como se fosse uma consulta. Ela ajudou-me”, revela.

Mas muitos outros ataques vieram e a ceramista teve de pedir ajuda em todos esses momentos: “Por mais que eu tentasse racionalizar. Os sintomas físicos são tão fortes que sem querer pomos em causa. Por mais que te digam ninguém morre de um ataque de pânico, sentimos que o nosso corpo vai colapsar”, explica.

Leia mais aqui.

COMENTÁRIOS

TRENDING