“Prenda antecipada”. Advogado de Betty Grafstein fala sobre acusação a José Castelo Branco

No dia em que foi conhecida a acusação por parte do Ministério Público (MP) a José Castelo Branco, pelo crime de violência doméstica contra Betty Grafstein, de 95 anos, o advogado da norte-americana entrou em direto na CMTV, no programa ‘Jornal às 7’ desta segunda-feira, 25 de novembro, e pronunciou-se sobre a acusação em causa.

Alexandre Guerreiro começou por destacar que “a justiça tem sido célere e expedita nesta situação” e transmitiu a reação de Betty à notícia: “Começou por ficar mais descansada, não só com a dedução da acusação, como também com o facto de ver-se rejeitado pelo Tribunal da Relação de Lisboa o recurso apresentado pelo agressor relativamente à possibilidade de redução das medidas de coação“.

O advogado de Betty explicou que “é impossível” que a norte-americana seja novamente ouvida no processo, “porque as provas que constam, as suas declarações, são suficientes“.

Alexandre Guerreiro disse ainda que a denúncia por violência doméstica “já tinha sido tentada há muitos anos“: “Desde que Betty casou que foi vítima de agressões físicas e também psicológicas e houve várias tentativas de denunciar isto, mas o crime de violência doméstica ainda não era um crime público“, revelou.

Em direto no programa da CMTV, Alexandre Guerreiro juntou novos dados que ainda não foram revelados: “O seu ainda marido atacava-a atirando laca para os olhos. Betty estava a fazer ações em que era obrigada a injetar botox. A medicação era gerida pelo seu atual marido“.

Neste sentido, o advogado de Betty concluiu: “Atrevo-me a dizer que a dois dias de Betty Grafstein completar 96 anos de vida [dia 27 de novembro], esta foi como que uma prenda antecipada que acabou por ter e como, desde já, há o sentimento de alguma justiça a ser feita“.

Advogado de José Castelo Branco fala da acusação do MP: “Era expectável…”