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Um ano depois, espectadora apresenta queixa à ERC devido ao vestido polémico de Lenka de “O Preço Certo”

A espectadora diz ter-se sentido “agredida psicologicamente e insultada enquanto mulher” após ver Lenka com um vestido mais ousado.

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Um ano depois, espectadora apresenta queixa à ERC devido ao vestido polémico de Lenka de “O Preço Certo”
Reprodução | Redes Sociais

Um ano depois, o vestido que Lenka, assistente do programa “O Preço Certo”, da RTP, usou no formato voltou a causar polémica. Uma espectadora apresentou uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

Lenka da Silva apareceu numa emissão do programa “O Preço Certo”, da RTP1, com um vestido justo que evidenciou as suas curvas, mas também os seus peitos. Na altura, a jornalista Fernanda Câncio foi a primeira a insurgir-se contra o visual: “É espantoso como é que a televisão pública continua a usar mulheres como adereços desta forma repugnante. Não há obrigações de cumprir os mínimos em termos de respeito pelos princípios constitucionais e pelos planos para a igualdade?”, afirmou.

A assistente de Fernando Mendes respondeu à jornalista e afirmou: “Ninguém me obriga a nada, isso é ridículo. Eu trabalho com uma equipa maravilhosa, todos temos possibilidade de dizer o que gostamos e não gostamos”.

Porém, recentemente o assunto voltou à ‘tona’. O Correio da Manhã avançou com a notícia de que uma espectadora apresentou uma queixa à ERC, acusando o programa de usar “uma imagem de nudez” para “captar audiências”.

A mesma mulher ainda revelou que se sentiu “agredida psicologicamente e insultada enquanto mulher” após ver “uma mulher completamente ‘objetificada’ [referindo-se a Lenka] a vender uma imagem de nudez como produto sexual visual para o público masculino”.

A ERC contactou a estação pública que afirmou que os vestidos “ainda que muito reveladores do corpo feminino, não configuram uma situação de nudez. Não se crê ainda que representem uma ofensa à dignidade das mulheres, desde logo, porque as próprias assistentes terão participado no processo de escolha do guarda-roupa, que refletirá, por isso, o seu gosto e vontade”.

A Entidade Reguladora acabou por arquivar a queixa após análise do caso e alegou que a ética não foi violada e nem foram ultrapassados limites à liberdade de programação.

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