Tiago Rufino da ‘Casa dos Segredos’ comenta polémica no BB2020: “Acho que pode não ter dito por mal…”

Tiago Rufino não quis deixar de comentar a polémica em torno da expressão, de cariz homofóbico, dita pelo concorrente Hélder do “Big Brother 2020” que acabou por ditar uma sanção por parte da produção.

O vencedor da “Casa dos Segredos 7” lembrou então que, aquando da sua entrada e do companheiro Luan, Cinha Jardim acabou por também, no seu comentário, fazer uma observação preconceituosa, apelidando-os de “paneleirotes”:

“Uma colaboradora da TVI fez este comentários sobre nós! O que lhe aconteceu? Nada! Talvez porque disse sem maldade”, começou por escrever.

Tiago Rufino reforçou então o muito preconceito que ainda existe para com homossexuais, referindo que são pessoas normais e com os mesmos direitos que outras pessoas de orientações sexuais diferentes:

“Não queremos ser mais que alguém (…) ter um tratamento diferente ou que aceitem, porque não são ninguém para aceitar (…) têm que respeitar”, apelou.

De seguida, o jovem salientou a “incoerência” do programa ao deixar entrar Pedro Alves, que admitiu na sua apresentação ser “um bocadinho homofóbico”, e penalizar agora um concorrente que demonstrou ser preconceituoso:

“Deixam entrar um concorrente que disse isso, hoje repreendem um outro e dizem que jamais será permitido tal comportamento num programa”, atirou.

Tiago Rufino voltou a lembrar o comentário feito por Cinha Jardim, considerando: “Se permitem que uma colaboradora faça comentários desses e a mantêm lá a trabalhar, não podem julgar um rapaz que também lá está a trabalhar neste momento”, escreveu.

No final, o companheiro de Luan Teófilo acabou por opinar sobre a situação, referindo que ainda que tenha sido utilizada a dita expressão sem maldade, terá de existir uma consequência:

“Acho que o rapaz possa realmente não ter dito por mal… mas infelizmente deixar passar atitudes destas é estar a permitir e a dar espaço para que pessoas cá fora sejam influenciadas a fazer o mesmo… não devemos ofender nem atacar o rapaz… mas sim demonstrar que errou e da responsabilidade que tinha/tem em estar ali”, terminou.