The Voice: Na final, Manuel Antunes destaca importância de Sónia Tavares: “Ela é incrível e ajudou-me imenso”

Manuel Antunes é um dos finalistas do programa da RTP1 ‘The Voice Portugal’, que tem a sua gala final já este domingo, dia 7 de janeiro.

O concorrente residente em Rio Maior esteve esta sexta-feira (5) à conversa com Inês Santos durante o seu programa ‘Sunset’, na rádio Hiper FM, onde falou sobre a aventura que foi inscrever-se no programa de talentos mais visto no país.

“É um pouco incrédulo ainda… Começou em Julho … passou tudo super rápido. De repente passei todas as fases e de repente estou na final, é um pouco estranho dizer isto ainda”, começa por revelar sobre a participação e o seu percurso até à final.

Manuel Antunes, que virou as 4 cadeiras nas provas cegas, acabando por escolher a cantora Sónia Tavares como sua mentora, revelou que aquele momento foi de muito nervosismo porque era a primeira vez que cantava em público e por isso nem pensou no virar das cadeiras, situação que garante ou não a participação no programa.

“Eu nunca tinha atuado num palco, era tudo muito em casa, mesmo amigos meus não sabiam… eu estava só preocupado em não me esquecer da letra e estava super nervoso em relação ao público. Não estava muito concentrado em virar cadeiras, só queria superar aquilo” , confessa.

 

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Licenciado em Publicidade e Marketing, e apesar de ter trabalhado na área, Manuel Antunes confessa que a música sempre ocupou um grande espaço na sua vida. Além de cantar, o rio-maiorense revela o seu gosto por compor as suas músicas, tendo inclusive algumas coisas escritas, mas sente que precisava deste primeiro de se dar a conhecer .

“Eu fiz o caminho normal, tirei publicidade e marketing, cheguei a trabalhar na área… mas sempre com este gosto pela música. Cheguei mesmo a compor, tenho composto sempre nestes últimos anos músicas minhas mas nunca avancei para produzir, também por este lado introvertido, então eu senti que havia a necessidade de me expor de alguma forma, ter alguma visibilidade”.

Sobre o que espera do que virá depois do programa, independentemente de se sagrar vencedor ou não, Manuel Antunes assume que ter visibilidade do público e da indústria musical era o seu principal objetivo para que no futuro possa fazer da música a sua vida.

“O meu objetivo, principalmente, era a visibilidade, chegar de alguma forma às pessoas, e conseguir também entrar um pouco dentro da indústria … conseguir produzir as minhas coisas que eu já tenho feitas”.

Influenciado por um estilo de música diferente daquilo a que as ‘massas’ estão habituadas, o finalista desta edição do ‘The Voice Portugal’, o jovem de 24 anos assume que sentiu algum receio nas músicas que foi escolhendo e cantando nas diferentes provas do programa.

“O meu estilo musical é mais Indie Pop, Indie Folcke, tenho referências principalmente internacionais como Tom Odell, Noah Cain, James Blake, Bon Iver, são assim um estilo menos conhecido do grande público (…) eu tinha um bocadinho de medo por ser um estilo menos conhecido, de não conseguir tantos votos… senti que, ok, eu podia não avançar mas estava a ser fiel a mim próprio”, admite.

Depois de escolher Sónia Tavares como sua mentora, Manuel Antunes viu ser reconhecido o seu talento por parte do público, que o colocou na final. Sobre trabalhar com a vocalista da banda The Gift, o rio-maiorense assume que fez a escolha certa.

“É muito bom, eu gosto muito da Sónia porque ela é muito strait to the point , ela não tem rodeios, é o que é… A melhor parte de trabalhar com a Sónia foi o facto de ela ser super livre e de me respeitar e dizer ‘vai para a frente mesmo que não seja assim tão conhecida, se é isso que estás a sentir é isso que vais fazer’. Acima de tudo ela rege-se sempre pelo que o artista sente e por aquilo que ele quer mostrar…  e é aquilo que eu valorizo”.

Grato, o concorrente desfez-se em elogios à mentora e deixou um sentido agradecimento pelo apoio e conhecimento que lhe passou durante este tempo de trabalho em conjunto.

“Ela é super transparente e isso ajudou imenso (…). Ela é incrível e ajudou-me imenso com a questão da visibilidade, do ter que lidar com o público, que era assim o meu grande medo”, sublinha.

Veja a entrevista completa aqui: