Supermercado retiram produtos importados, para dar lição sobre xenofobia

Este supermercado retirou todos os produtos estrangeiros das prateleiras em protesto contra o racismo e a xenofobia. O resultado, foi surpreendente!

Quando os clientes entraram no supermercado Edeka, em Hamburgo, na Alemanha, ficaram surpreendidos ao constatarem que as prateleiras estavam praticamente todas vazias. Perceberam, rapidamente, que a pequena quantidade que estava exposta eram produtos fabricados na Alemanha.

Parecia quase como se os responsáveis pelo supermercado se tivessem esquecido de recolocar os produros nas prateleiras, depois de terminado o seu stock. Em seguida, perceberam, contudo, que se tratava de algo mais sério, quando viram alguns dos cartazes colocados em torno do supermercado.

“Assim ficam as nossas prateleiras sem produtos estrangeiros”, podia ler-se num dos cartazes colocado na prateleira dos queijos. Noutro, lia-se: “É aborrecido, o nosso supermercado sem alguma variedade…”

So schaut’s im Supermarkt aus, wenn nur noch #deutsche Produkte im Supermarkt angeboten werden… #hafencity #hamburg #edeka #wirliebenlebensmittel werbeaktion #sightseeing #hamburgmeineperle #soleeristeinregalohneausländer A #Edeka Supermarket with only Germany Product will show is how emty Shelves look without foreign products – Campaign against xenophobia #fightagainstracism

Uma publicação partilhada por heinzinger (@heinzinger) a Ago 19, 2017 às 7:37 PDT

Esta foi, então a tomada de posição dos responsáveis do supermercado para fazerem valer um ponto de vista sobre racismo e variedade étnica. Como consequência, não havia azeitinas gregas, tomates espanhóis ou qualquer outro produto com proveniência no estrangeiro, usuais em qualquer casa moderna.

“O supermercado Edeka apoia a diversidade, mas também a produção nacional. Produzimos, inclusivé, vários produtos que aqui vendemos. Mas é na conjugação desses dois mundos que conseguimos uma diversidade única e rica para os nossos clientes e, por consequência, uma melhor oferta”, refere o porta-voz do Edeka.

E tu, o que achas que se torna uma mais-valia?