Site revela “ponto por ponto” o que Cristina Ferreira irá alegar em tribunal contra a SIC

É já na próxima segunda-feira, dia 7 de novembro, que tem lugar no Tribunal Cível da Comarca de Sintra a primeira sessão de julgamento do processo que opõe Cristina Ferreira à SIC fruto da saída repentina da apresentadora para a TVI em julho de 2020 e sobre a qual a estação de Paço de Arcos avançou com uma ação onde reclama uma indemnização de 20 milhões de euros por quebra de contrato.

Segundo avançado pela imprensa, Cristina Ferreira recusa-se a pagar o referido valor e, por isso, propõe a quantia de 2.3 milhões de euros equivalente aos 29 meses de trabalho que não cumpriu com o canal.

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A pouco mais de uma semana do início do julgamento, o site Flash revela esta sexta-feira, dia 28 de outubro, tudo aquilo que a defesa da apresentadora vai alegar em tribunal com vista a não ter de pagar os 20 milhões de indemnização apontados pela SIC.

Num total de sete pontos, Cristina Ferreira pretenderá “relatar sem filtros” a forma como se sentiu no canal e todas as promessas que não foram cumpridas. Uma delas prende-se com o facto de não ter tido “uma palavra a dizer nas decisões relativas ao entretenimento do canal, através de um cargo de consultora“, uma vez que “a escolha de conteúdos passou sempre por Daniel Oliveira“.

Também ficou por cumprir “a apresentação de um grande programa de entretenimento em horário nobre” e, neste contexto, Cristina Ferreira sentiu-se “forçada a apresentar” o programa ‘Prémio de Sonho’, entre agosto e outubro de 2019, “que nada lhe dizia“.

Cristina Ferreira também irá alegar que foi “vítima de preconceito” e de “atitudes machistas por parte da sua chefia“, chegando a ser menosprezada “por ser mulher“. A respeito de ‘O Programa da Cristina’, que conduziu entre janeiro de 2019 e julho de 2020, a apresentadora “mostrou um outro lado e revelou-se sem filtros” e, por isso, terá considerado que foi o programa “em que mais expôs a sua vida pessoal” e que esse lado “foi sempre muito explorado pelo canal“.

A par do aproveitamento do lado mais pessoal da sua vida, Cristina Ferreira também irá defender que a sua saúde foi “fragilizada” e que terá sido alvo de “uma campanha difamatória feita em surdina” por parte de responsáveis da SIC.