Sara Carreira: Ivo Lucas acusado de homicídio por negligência: “Conduzia de forma desatenta…”

Pouco mais de um ano depois da morte da cantora Sara Carreira, e depois de Tony Carreira já se ter insurgido contra a falta de respostas que tem tido da justiça, continuam a surgir novos detalhes sobre o trágico acidente que tirou a vida à filha do cantor.

Neste fim-de-semana foi avançado pela CNN Portugal e pelo Correio da Manhã que Ivo Lucas, que conduziu a carro onde seguia a cantora, e ainda a fadista Cristina Branco, que embateu no primeiro carro que circulava a velocidade reduzida, foram acusados pelo Ministério Público de “homicídio por negligência”.

De acordo com o CM, o Ministério Público de Santarém avançou com a acusação no passado dia 3 de dezembro. Segundo o jornal, os outros dois condutores envolvidos no acidente estão acusados de condução perigosa.

Segundo o jornal, o acidente começa quando Paulo Neves, de 54 anos, que conduzia um Volkswagen Passat, passa ao quilómetro 60 da A1 a uma velocidade entre os 28 e os 32 km/h, e com “1,18g/l de álcoool no sangue”, pode ler-se.

De seguida, o carro onde seguia a fadista Cristina Branco e a filha bateu por trás no primeiro veículo. Segundo a acusação do Ministério Público, o carro da fadista “não reduziu a velocidade”, estimada entre os 108km/h e os 114km/h, e embateu na traseira do carro.

Como se pode ler na publicação, os dois veículos ficaram parados na via, surgindo depois o carro onde seguia Ivo Lucas e Sara Carreira: “Conduzia de forma desatenta, não reduziu a velocidade, guinando para a esquerda sem evitar o embate”, pode ler-se.

De recordar que Tony Carreira já se tinha manifestado sobre o atraso na investigação, e mostrou-se indignado com o facto de os detalhes do acidente surgirem na imprensa, quando ele próprio já tentou obter respostas sem sucesso, como pode recordar aqui.

“Respeitando que tenham mantido o processo em segredo de justiça, deparo-me agora com muitas noticias sobre o caso, com informações detalhadas que, caso venham a ser verdade, mancham mais uma vez a justiça portuguesa”, podia ler-se.