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Ricardo Quaresma responde (de trivela) a Queiroz: “Vozes de burro não chegam ao céu”

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O jogo aconteceu na passada segunda-feira mas tem dado muito que falar.

A selecção iraniana já deve estar em casa, a nossa selecção está em treinos para defrontar o Uruguai no próximo sábado, mas o confronto Irão-Portugal parece não ter fim, ou melhor, o confronto Carlos Queiroz – Selecção Nacional parece não terminar.

Depois das acusações de Queiroz à arbitragem, da polémica em torno da sua abordagem durante o jogo a João Moutinho, e das acusações de Ricardo Quaresma ao treinador do Irão, ao referir que este devia mais respeito aos jogadores portugueses, Queiroz hoje fez questão de responder ao jogador.

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Num jogo com vários lances polémicos, o selecionador do Irão, Carlos Queiroz, revelou no final que “o cartão amarelo mostrado a Cristiano Ronaldo deveria ter sido vermelho”.

Confrontado com esta declaração, Ricardo Quaresma disse: “Não vou responder ao Queiroz senão ficamos aqui a noite toda…”

“Os jogadores iranianos não me irritaram, irritou-me mais o treinador. Ele, como português, devia respeitar mais os portugueses. Mas pronto, isso é o conversa para outros dias”, disse o jogador português, autor do golo que valeu a qualificação para os oitavos de final da prova.

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O treinador português, que já renovou contrato com a federação do Irão, em entrevista ao jornal Público esta quarta-feira, respondeu ao internacional português:

“O Quaresma ainda vai ter de jogar pela minha selecção e, por isso, não vou fazer muitos comentários. Mas se todos os treinadores que ele teve falassem dele, ficariam alguns anos a falar. Todos, desde o Sporting ao FC Porto. É melhor ficarmos por aqui. Se tiver de dizer alguma coisa sobre mim, que tenha coragem e diga agora”, revelou Carlos Queiroz.

Na mesma entrevista, o ex-selecionador nacional nega ter desrespeitado os jogadores portugueses: “Como é que eu não os respeitei? Mesmo assim fiquei feliz por três jogadores portugueses me terem cumprimentado no final, o Adrien, o Bruno Alves e o Beto”.

Ricardo Quaresma não perdeu tempo, e respondeu a Carlos Queiroz:

“Estou habituado a sofrer de preconceito ao longo da vida, talvez isso me tenha feito mais forte, talvez isso me tenha feito um ser humano melhor. A minha resposta a esse preconceito sempre foi trabalhar mais, lutar mais, para chegar onde sempre sonhei chegar. Sei de onde vim, o que passei para aqui chegar e para onde quero ir e não quero ir sozinho, quero ir com a equipa toda, ser um entre todos.
Amigos, se é verdade que o povo diz que se deve ter sempre um olho no burro e outro no cigano também é verdade que vozes de burro não chegam ao céu.

Agora, vamos lá jogar, apoiar a seleção, concentrados para ganhar ao Uruguai…”

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