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‘Pipoca Mais Doce’ faz reflexão sobre submersível Titan: “Só vejo gente indignada com a atenção mediática”

A influenciadora digital refletiu sobre o muito que se tem dito e escrito sobre o caso…

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‘Pipoca Mais Doce’ faz reflexão sobre submersível Titan: “Só vejo gente indignada com a atenção mediática”
Pipoca Mais Doce/Instagram

Depois de alguns dias de buscas, a empresa ‘Ocean Gate’, que detinha o submersível Titan que estava desaparecido no Atlântico, confirmou nesta quinta-feira, 23 de junho, a morte dos cinco tripulantes a bordo.

Uma vez que muito se tem falado nos últimos dias sobre este caso e também sobre a cobertura mediática dada ao mesmo, Ana Garcia Martins, mais conhecida por ‘Pipoca Mais Doce’, decidiu pronunciar e deixou uma reflexão na sua conta de Instagram nesta sexta-feira (23).

“Estão a ver “O homem que mordeu o cão?”, a rubrica do Nuno Markl? Sabem porque é que existe? Porque fala de coisas que fogem ao comum e é uma das primeiras regras que se aprendem em jornalismo: notícia não é um cão morder um homem, é um homem morder um cão. Porque acontece pouco, porque surpreende, porque é inesperado”, começou por escrever, fazendo a analogia com o caso do submersível Titan.

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A influenciadora digital destacou as muitas comparações que têm sido feitas entre este caso e “os barcos de migrantes que todos os dias se afundam e causam milhares de mortos” e explicou depois o seu ponto de vista.

“Percebo e nem sequer estou aqui a defender, em termos humanos, o que é mais relevante, porque não faço essa distinção. Mas a primeira situação é um homem a morder um cão, a segunda, infelizmente, é um cão a morder um homem. Não tem a ver com que vidas valem mais, tem a ver com uma situação excepcional (no sentido de ser rara) com outra a que já assistimos tantas vezes que nos causou alguma habituação (com tudo o que de mau e triste isso acarreta)”, constatou.

‘Pipoca Mais Doce’ salientou ainda o facto de gerar mais “curiosidade e choque a história de cinco ocidentais”: “(…) É uma grande merda que assim seja, que prestemos mais atenção a umas coisas do que a outras, que pareça que damos um destaque desmedido a um evento singular e que praticamente ignoremos uma situação recorrente? É. Mas é o homem a morder o cão. O que se calhar temos de começar a perceber é que há mordidelas de cão graves, que causam mais danos e que não podem ser desvalorizadas. Enquanto isso não acontece, é só o mundo a ser o mundo”, terminou, em jeito de reflexão.

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Leia abaixo o texto na íntegra:

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