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Pedro Proença diz que foi ultrapassada a linha e exige reflexão profunda

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional defendeu uma “reflexão profunda dos dirigentes, porque há uma linha que foi ultrapassada”, no caso dos atos de violência de hoje na Academia do Sporting.

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Pedro Proença diz que foi ultrapassada a linha e exige reflexão profunda

Lisboa, 15 mai (Lusa) — O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) defendeu uma “reflexão profunda dos dirigentes, porque há uma linha que foi ultrapassada”, no caso dos atos de violência de hoje na Academia do Sporting, em Alcochete.

“Chegou o momento de reflexão profunda dos dirigentes, porque há uma linha que foi ultrapassada, porque o que se passou não foi um caso desportivo, é um caso de polícia, contra os verdadeiros artistas do futebol”, afirmou Pedro Proença, em declarações à RTP3.

Durante a tarde de hoje, cerca de 50 indivíduos de cara tapada, alegadamente adeptos ‘leoninos’, invadiram a Academia e, depois de terem percorrido os relvados, chegaram ao balneário da equipa principal, agredindo vários jogadores, entre os quais Bas Dost, Acuña, Rui Patrício, William Carvalho, Battaglia e Misic, assim como o treinador Jorge Jesus e outros membros da equipa técnica.

Classificando este episódio como “uma página negra do futebol em Portugal”, Pedro Proença ressalvou que “o futebol não é isto”, ambicionando que a final da Taça de Portugal, no domingo, entre Sporting e Desportivo das Aves, seja um momento de festa e anteceda a reflexão necessária.

Na mesma entrevista, Pedro Proença deixou “uma palavra de condenação veemente de todos estes atos primários”, prestando “solidariedade com os técnicos, os jogadores e as suas famílias, porque não são estes os valores que temos preservado nas competições profissionais”.

“Ao Jorge Jesus, uma pessoa que eu aprendi a reconhecer o seu trabalho, enquanto árbitro de futebol, quero deixar uma palavra de apreço e solidariedade, assim como a todos os jogadores, que têm sabido defender as cores ‘leoninas'”, frisou o líder da LPFP, apelando à reflexão conjunta, porque “no futebol não vale tudo”.

O Governo repudiou os incidentes na Academia do Sporting, em Alcochete, que considerou atos de vandalismo e criminosos.

Numa declaração conjunta da secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, e o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, o Governo confirmou a detenção de 21 presumivelmente envolvidos.

A equipa principal do Sporting cumpria o primeiro treino da semana, depois da derrota no terreno do Marítimo (2-1), que relegou a equipa para o terceiro lugar da I Liga, iniciando a preparação para a final da Taça de Portugal, no domingo, frente ao Desportivo das Aves.

JP // NFO

Lusa/Fim

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