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Pedro Mourinho revela quanto ganham os jornalistas para ir para a guerra na Ucrânia: “Ninguém vai para lá para enriquecer…”

Pedro Mourinho recordou os momentos difíceis que viveu na Ucrânia e desmentiu algumas notícias sobre quanto ganham os jornalistas de guerra.

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Pedro Mourinho revela quanto ganham os jornalistas para ir para a guerra na Ucrânia: “Ninguém vai para lá para enriquecer…”
Reprodução | Redes Sociais

Pedro Mourinho foi um dos rostos a marcar presença nas celebrações da TVI no São João do Porto. Durante a festa, o jornalista prestou algumas declarações aos jornalistas e acabou por recordar os dias em que fez a cobertura da guerra na Ucrânia.

Em declarações à revista TV 7 Dias, Pedro Mourinho recordou os momentos difíceis que vivenciou durante a cobertura da guerra na Ucrânia: “Todas as noites ouvíamos bombardeamentos. Era muito intenso. Eu e o Nuno chegámos a viver situações que não falámos, mas que nos ficam na memória. Haverá momentos para falar sobre isso. Mas corremos risco de vida”, revelou.

No seguimento deste assunto, o jornalista falou acerca das notícias falsas que surgiram em torno do valor que um jornalista de guerra pode ganhar: “Surgiram rumores nas redes sociais que os jornalistas ganham balúrdios. Isso é completamente falso. E isto não é nenhuma crítica, nenhuma queixa. É aquilo que é pago. Nós temos um sentido de missão e é por isso que lá vamos, mas recebemos tanto na Ucrânia como receberíamos em Badajoz”, explicou.

O pivô da TVI acabou por revelar o valor exato que receberm enquanto permaneceram na Ucrânia: “São as ajudas de custo, 89 euros, e a pernoita, de 30. Isto será assim na RTP, na SIC e na TVI. Ninguém vai para lá para enriquecer, mas sim para contar o que está a ver, fazer o melhor trabalho possível, com um espírito de missão muito grande pelo seu canal, pela sua profissão, e mais nada”, atirou.

No final da conversa, Pedro Mourinho revelou que tenciona voltar à Ucrânia ainda este ano: “Não é ir amanhã, mas sinto que ainda irei voltar à Ucrânia neste ano. Tenho a certeza absoluta. Já, já, não, porque a guerra está numa fase complicada, num impasse, não é uma boa altura para voltar, mas é importante manter viva a cobertura da guerra para que ela não caia no esquecimento das pessoas”.

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