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Pedro Fernandes desabafa: “Sábado foi um dos dias mais difíceis da minha vida…”

Pedro Fernandes deixou ainda um agradecimento a Fátima Lopes, que o ajudou a cumprir a “missão” de apresentar um programa de 6 horas, momentos depois de saber da morte do amigo…

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Pedro Fernandes desabafa: “Sábado foi um dos dias mais difíceis da minha vida…”
Reproduções | Instagram

Pedro Fernandes, amigo de Pedro Lima, desabafou hoje sobre a morte do actor, e sobre a forma como lidou com o facto de ter que fazer uma emissão de 6 horas em directo, minutos depois de ter sabido da trágica notícia.

Durante a emissão solidária que apresentou ao lado de Fátima Lopes na tarde de sábado, 20 de junho, o apresentador já tinha falado sobre a morte de Pedro Lima:

“Hoje a caminho do estúdio ficámos todos chocados com a notícia da morte do nosso amigo, do meu grande amigo Pedro Lima. Eu recebi a notícia quando vinha a conduzir para cá. Nada me podia preparar para este momento. Tinha de conduzir um programa, mais de 5 horas, em direto”, começou por revelar, emocionado.

Esta manhã, e através das redes sociais, Pedro Fernandes fez uma reflexão sobre o tema: “Sábado foi um dos dias mais difíceis da minha vida e seguramente o dia mais difícil da minha vida profissional. Nada nos prepara para receber a notícia da morte de um amigo a poucos minutos de irmos para o ar para fazer uma emissão em directo de quase 6 horas”, começa por explicar o profissional da TVI e da RFM.

“A depressão esconde-se quase sempre atrás de um sorriso e o Pedro tinha dos sorrisos mais bonitos que conheci. Não consegui ver para lá desse sorriso e isso vai atormentar-me para sempre. Que nos sirva de lição. Temos de estar atentos aos mais pequenos sinais e estender logo a mão. Esta pandemia que afasta amigos e familiares sufoca-nos aos poucos. Economicamente, socialmente e afectivamente. Deixámos de beijar, de abraçar, de ir beber um copo, de ir jantar fora, de receber amigos em casa. Deixámos de viver. E nós queremos viver”, reflete Pedro Fernandes.

O apresentador lamenta depois o facto de não ter almoçado com o amigo há duas semanas: “Não fui almoçar com o Pedro há 2 semanas porque tive medo e fiquei em casa. Não sei se isso teria mudado alguma coisa… Mas nós não podemos viver com medo. Não estou com isto a dizer que se deva voltar à normalidade e arriscar. Essa normalidade não existe nem pode existir para bem de todos. Acho é que temos de ser mais equilibrados na forma de lidar com este vírus. Respeitar o distanciamento social e as medidas de segurança recomendadas sim. Ficar fechado em casa e deixar de viver, não. Isso pode ter consequências catastróficas”.

No final do longo texto, Pedro Fernandes deixa um forte apelo, e ainda um agradecimento a Fátima Lopes pela forma como o ajudou a cumprir a missão de apresentar o programa numa situação extremamente difícil: “E também por isso sabia que tinha de apresentar aquela emissão. A ajuda não podia parar. E não parou. Muitas pessoas estão a passar por dificuldades e é nossa obrigação ajudar o maior número possível. É um momento difícil para todos, de grande fragilidade e ninguém pode ficar sozinho. Eu não estive sozinho. Sabia que tinha ao meu lado alguém que nunca me ia deixar cair. Obrigado @fatimalopesoficial . Não nos conhecemos há muito tempo mas sei que és uma pessoa com quem quero estar mais vezes e abraçar, sair, almoçar. Chega de adiar. O medo não pode vencer. “Abracem” já os que ainda estão vivos. Descansa em paz meu irmão.”, concluiu o apresentador.

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Sábado foi um dos dias mais difíceis da minha vida e seguramente o dia mais difícil da minha vida profissional. Nada nos prepara para receber a notícia da morte de um amigo a poucos minutos de irmos para o ar para fazer uma emissão em directo de quase 6 horas. A depressão esconde-se quase sempre atrás de um sorriso e o Pedro tinha dos sorrisos mais bonitos que conheci. Não consegui ver para lá desse sorriso e isso vai atormentar-me para sempre. Que nos sirva de lição. Temos de estar atentos aos mais pequenos sinais e estender logo a mão. Esta pandemia que afasta amigos e familiares sufoca-nos aos poucos. Economicamente, socialmente e afectivamente. Deixámos de beijar, de abraçar, de ir beber um copo, de ir jantar fora, de receber amigos em casa. Deixámos de viver. E nós queremos viver. Não fui almoçar com o Pedro há 2 semanas porque tive medo e fiquei em casa. Não sei se isso teria mudado alguma coisa… Mas nós não podemos viver com medo. Não estou com isto a dizer que se deva voltar à normalidade e arriscar. Essa normalidade não existe nem pode existir para bem de todos. Acho é que temos de ser mais equilibrados na forma de lidar com este vírus. Respeitar o distanciamento social e as medidas de segurança recomendadas sim. Ficar fechado em casa e deixar de viver, não. Isso pode ter consequências catastróficas. E também por isso sabia que tinha de apresentar aquela emissão. A ajuda não podia parar. E não parou. Muitas pessoas estão a passar por dificuldades e é nossa obrigação ajudar o maior número possível. É um momento difícil para todos, de grande fragilidade e ninguém pode ficar sozinho. Eu não estive sozinho. Sabia que tinha ao meu lado alguém que nunca me ia deixar cair. Obrigado @fatimalopesoficial . Não nos conhecemos há muito tempo mas sei que és uma pessoa com quem quero estar mais vezes e abraçar, sair, almoçar. Chega de adiar. O medo não pode vencer. "Abracem" já os que ainda estão vivos. Descansa em paz meu irmão.

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