Pedro Chagas Freitas “percebe” ausência de Cristiano Ronaldo do funeral: “Seria um circo da dor…”

Cristiano Ronaldo não marcou presença nas cerimónias fúnebres de Diogo Jota e André Silva, que decorreram sábado, 5 de julho, em São Cosme, Gondomar.

A ausência do capitão da Seleção Nacional tem dado que falar, com as opiniões a dividirem-se. Nas redes sociais, Pedro Chagas Freitas manifestou-se: “O Ronaldo não veio ao funeral de Diogo Jota e de André. Eu percebo. Eu respeito. Eu abraço-o. Tento não legislar sobre o sentimento dos outros”.

“Se viesse, seria um circo da dor ainda maior. Um funeral não é um espetáculo. A dor não é um espetáculo. Mais: não é ir ou não ir a um funeral que mede o tamanho do que me dói. Cada um tem os seus fantasmas, os seus demónios”, frisou o escritor.

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Pedro Chagas Freitas acrescentou: “Os críticos desta decisão de Ronaldo deviam saber disto. Respeitar a dor é também respeitar todas as respostas que cada um encontra para suportá-la. Não tragam o ódio para o interior da maior das saudades”.

Dada a sua dimensão a nível mundial, a presença de Cristiano Ronaldo no funeral de Diogo Jota e André Silva iria, certamente, tornar o momento de despedida e dor num “circo mediático”, que se iria sobrepor às homenagens.

A Bola apurou que o craque do Al Nassr tem estado em contacto com os pais e a esposa de Diogo Jota, Rute Cardoso. Em conjunto, perceberam que a ausência de Cristiano Ronaldo do funeral seria a melhor opção.

O futebolista e o irmão, André Silva, morreram na madrugada de quinta-feira, 3, num acidente de carro em Espanha.

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