Pai de Cláudia Amaral quebra silêncio e pede justiça: “Deram cabo da minha filha…”

Cláudia Amaral, uma jovem portuguesa de 23 anos de idade que sofria de progeria, faleceu na madrugada da passada sexta-feira, dia 19 de novembro.

A jovem sofria de uma condição rara, que provoca o envelhecimento precoce do corpo, e acabou por não resistir. A mãe, Ana Cristina, esteve presente no velório da filha, mas foi impedida de ir ao funeral, por estar detida por alegadas injúrias a uma juíza.

O pai de Cláudia Amaral quebrou agora o silêncio para falar sobre a morte da filha e da forma como a mãe foi impedida de estar no funeral. Em declarações ao programa “Casa Feliz”, da SIC, José Amaral revela-se destroçado e pede justiça.

“Isto foi derivado de quando quiseram dar pulseira eletrónica à minha mulher. Ela não aceitou, dirigiu-se ao tribunal a ralhar, e foi condenada noutro processo pelas injúrias. Foi condenada a um ano e dois meses. A mãe é que era a cuidadora da minha filha durante 24 horas por dia”, começa por confessar de voz embargada.

Sobre a condição da filha, José Amaral confessa: “A progeria é uma doença muito complicada onde as crianças todas sofrem de coração, de tudo… Temos que estar 24 por 24 horas atentos, porque a todo o momento pode dar um aceleramento ao coração”.

“A minha filha desde que a mãe foi detida, fez de tudo para ir para a prisão viver para ao pé dela, mas a mãe recusou”, confessou ainda. “Via-se que ela não andava bem, só queria a mãe”.

Sobre o facto de a mulher ter sido impedida de estar presente no funeral da filha, José Amaral confessa: “Diz que são regras das prisões… Ela está de rastos, está sempre a mandar-me ir ao cemitério… Estava muito ligada à filha… Quero justiça mesmo, ela não merece estar na prisão. Não é por umas injúrias que as pessoas vão presas”, desabada o pai de Cláudia Amaral.

Veja aqui o vídeo