“O Programa da Cristina” reduz colaboradores e convidados: “São os serviços mínimos da televisão”

“O Programa da Cristina” já tinha adoptado, à semelhança de todos os outros programas da manhãs nos diferentes canais da televisão portuguesa, não ter publico em estúdio.

Ontem, numa partilha nas redes sociais, Cristina Ferreira dava conta de que estava a aprender a fazer uma nova televisão:

 “Estou a aprender a fazer esta televisão. É nova para mim.”, escreve.

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Estou a aprender a fazer esta televisão. É nova para mim. O afecto limita-se ao olhar. Esta distância, dizem, é a de segurança. O David faz anos hoje e não o pude abraçar mas foi dos momentos mais bonitos que já vivi com ele. Hoje, um médico, falou-me da importância da minha missão. As vossas mensagens reforçaram-na. Farei da minha casa a vossa casa. Dos meus medos os vossos medos. Das minhas perguntas as vossas perguntas. Hoje, mais do que nunca, sei da importância da televisão. A que estou a aprender a fazer. ♥️

A post shared by Cristina Ferreira (@dailycristina) on Mar 12, 2020 at 9:17am PDT

Hoje, no inicio do seu programa a apresentadora dava conta de algumas das medidas que foram feitas, nomeadamente reduzir o número de colaboradores e também a selecção de convidados.

“Só para terem uma noção, nós tínhamos alguns convidados que estavam previstos para o dia de hoje que nós por opção própria lhes dissemos que era melhor não virem. Um dos casos era de um pessoa que tem uma filha que está a passar por uma situação complicada, um tumor, nós achamos por bem que ele não entrasse num ambiente que só por si, ser susceptível de ser contaminado e depois voltar à sua casa.”

A apresentadora deu ainda conta de que em estúdio apenas estavam os que são realmente necessários e que, julgam, não estão infectados:

“Nós todos que aqui estamos, são os serviços mínimos da televisão, digamos assim…”

Durante o programa, a apresentadora  explicou que tudo foi desinfectado e que todos os que entram no programa se desinfectam antes de se sentarem, seja no sofá ou na cozinha.

“Estamos aqui, vamos estar atá à uma da tarde, vamos estar enquanto pudermos para lhe dar-mos todas as informações com o rosto possível, com a alegria possível…”, conclui.