“Não percebo que, enquanto capitão, não tenha marcado presença”. “Pipoca Mais Doce” repreende Cristiano Ronaldo

Cristiano Ronaldo está no centro dos holofotes, minado entre críticas e aplausos.

O craque internacional e capitão da seleção portuguesa ficou na mira dos internautas, de comentadores desportivos e da imprensa, após ter “falhado” o funeral de Diogo Jota.

Depois da reação de Dolores Aveiro e Pedro Chagas Freiras, agora também Ana Garcia Martins, mais conhecida como “Pipoca Mais Doce”, veio a público pronunciar-se.

A influenciadora digital começou por apontar: “Há dias comentava com alguém o quão afortunados somos nós, os contemporâneos do Cristiano, por podermos ter vivido na mesma época (…) É um exemplo de tudo – foco, talento, resiliência, ambição, esforço (…) Sendo de outro planeta, o Cristiano é português, como não sentir orgulho por termos o melhor de todos?”.

No vasto texto deixado no seu Instagram, Ana Garcia Martins continuou: “A vida, às vezes, é uma filha da putice gigantesca que faz com que um colega de equipa, um amigo, desapareça tragicamente com o irmão ao lado. E aí, meus amigos, não há volta a dar: é preciso chegar-se à frente e estar. Não questiono, por um segundo, que o Cristiano não esteja a sofrer com esta perda. Mas não consigo perceber que, enquanto capitão, não tenha marcado presença”.

“Faz parte das obrigações institucionais? Não, provavelmente. Mas tem de fazer parte das obrigações morais. Porque senão, o que é que sobra? Estar lá pelo amigo, pela família, pelos colegas e um bocadinho por todos nós, cada português que representa e que sente orgulho de vê-lo de braçadeira. Há 20 anos que o Cristiano sabe o que é o assédio da imprensa, dos fãs, não é uma novidade” – atirou.

Ana Garcia Martins afirmou ainda que Cristiano Ronaldo sabe como proteger-se dos holofotes e teria meios suficientes para criar todas as condições necessárias à sua presença no último adeus a Diogo Jota.

“A sua presença neste funeral não ofuscaria ninguém porque, feliz ou infelizmente, nem o Ronaldo consegue ofuscar a imagem dilacerante de dois caixões e de uma família desfeita. Não há imagem mais poderosa do que essa. E, por isso, era só estar. Descer um bocadinho do Olimpo onde foi colocado – com todo o mérito – e homenagear um amigo. Não devolvia a vida a ninguém mas, de alguma forma, confortava um país inteiro. O Ronaldo é quase um deus. Mas falta o quase” – rematou.

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