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Morreu Charlie Gard, o bebé inglês com doença rara que emocionou o mundo

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Morreu Charlie Gard, o bebé inglês com doença rara que emocionou o mundo

Connie Yates e Chris Gard, os pais e Charlie, comunicaram hoje que o filho de 11 meses, doente terminal, morreu, depois de uma longa batalha legal: “O nosso bonito rapaz partiu. Estamos muito orgulhosos de ti, Charlie”.

O menino de 11 meses que emocionou os ingleses, e o mundo, foi “autorizado a morrer” há poucos dias, depois de seus pais tomarem a decisão dolorosa de deixá-lo “escapar”.

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Na altura, Chris Gard e Connie Yates chegaram ao Tribunal Superior em lágrimas, ao terminarem assim, uma batalha para salvar a vida do seu filho que tocou milhões em todo o mundo. Lutaram durante seis meses para que o filho de 11 meses de idade fosse levado para os Estados Unidos, para poder ser tratado com medicamentos pioneiros para tratar a rua rara doença mitocondrial.

Como contava o Daily Mail, agora, os pais decidiram deixá-lo morrer, acreditando que a recusa do Great Ormond Street Hospital, em deixá-lo viajar para um hospital de Nova Iorque, lhe custou a vida.

Grant Armstrong disse ao juiz do Supremo Tribunal, “Infelizmente, a janela de oportunidade já não existe. Os pais tomaram uma decisão extremamente difícil.”

O pequeno Charlie tem síndrome de depleção mitocondrial, uma condição que absorve a energia dos seus órgãos e músculos, e que o impede de viver sem suporte básico de vida. O caso é tão raro que se acredita que este é apenas o 16º caso de um pessoa diagnosticada em todo o mundo.

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Em Março, o juiz Francis disse-lhes: “Este é um dos casos mais difíceis que vi neste tribunal”, e definiu uma data de audiência final, para 3 de Abril.

Na altura, o juiz disse que os médicos americanos seriam convidados a “preparar uma proposta” para tratar Charlie, acrescentando: “Os pais acreditam que há uma possibilidade de ele ser tratado num hospital nos Estados Unidos, e estão a tentar angariar o dinheiro”.

Mas o “Great Ormond Street Hospital” em Londres, onde o bebé Charlie estava internado, disse ao juiz que todos os dias em que ele está vivo “é um dia que não é do melhor interesse da criança”, e gostaria que o suporte de vida fosse retirado na Páscoa, para que ele pudesse morrer com “dignidade”.

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