Merche Romero recorda relação abusiva e revela: “Continuo a ser perseguida por ele…”

Merche Romero assumiu no programa ‘Dois às 10’ há cerca de seis meses, em agosto de 2022, que viveu uma relação abusiva na altura da pandemia Covid-19. Fruto desta partilha, a DJ e apresentadora também revelou os detalhes sobre este episódio através de um direto que realizou na sua conta de Instagram.

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Esta quinta-feira, dia 23 de fevereiro, Merche Romero recordou essa mesma relação durante um segmento no matutino da TVI onde se pretendia sensibilizar para a campanha da PSP de alerta para a violência no namoro, intitulada ‘No namoro não há guerra’.

Acompanhada por Nélson Ribeiro, Subintendente da PSP, Merche Romero começou por desabafar: “Aceitei o convite para estar aqui para dizer às pessoas que passam por estas coisas, servindo também um bocadinho em modo campanha, que o medo é que nos castra. O medo faz com que a gente não fale, o medo muitas vezes é fruto da nossa imaginação, temos que acreditar que temos ajuda e, sem dúvida, falo por mim“.

“Saí de casa com a roupa que tinha no corpo e fui para o meio de um descampado. Só queria estar sozinha, perceber o que se estava a passar. Por acaso, não fui eu que chamei a polícia na altura, porque os vizinhos ouviram, foi crime público e eles foram à minha procura“, lembrou a comentadora da TVI, que relatou em direto a sua postura a partir do momento em que a denúncia foi feita: “Aí eu fui com todas as forças. Senti sempre medo, faz parte, mas o medo só é ultrapassado quando o enfrentamos e quando sentimos um apoio. Senti que fui acompanhada“.

“Começa tudo pela violência psicológica e é horrível. Eu não desejo a ninguém“, afirmou Merche Romero, referindo de seguida que, ainda hoje, sente o impacto da relação abusiva que viveu: “O que é que eu acho que faz com que as pessoas continuem com medo? É precisamente saber que, quando tomam a iniciativa de sair de casa, essa pessoa pode estar por perto e nós não sabemos. Eu sinto-me ainda hoje perseguida, é importante que saibam disto. A pessoa não está fácil de chegar a mim, não está porque não pode e acho que estou a ser clara – não foi por aquilo que me fez a mim, foi por aquilo que fez a uma série de gente – mas eu continuo a ser perseguida por ele. Sinto-me vigiada, sinto que encarna outras pessoas e, através das redes, chega a mim. E isso é assustador!“, confessou.

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