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Meios de combate a incêndios reforçados hoje com dispositivo a entrar na máxima força

Os meios de combate a incêndios vão ser reforçados a partir de hoje, passando o dispositivo a estar na sua capacidade máxima, com um total de 10.767 operacionais e 55 meios aéreos.

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Meios de combate a incêndios reforçados hoje com dispositivo a entrar na máxima força

Lisboa, 01 jul (Lusa) — Os meios de combate a incêndios vão ser reforçados a partir de hoje, passando o dispositivo a estar na sua capacidade máxima, com um total de 10.767 operacionais e 55 meios aéreos, segundo a Diretiva Operacional Nacional (DON).

A DON, que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, indica que os meios são reforçados hoje pela terceira vez este ano com a entrada em vigor do agora denominada “reforçado — nível IV”, que termina a 30 de setembro.

Nos próximos três meses, vão estar operacionais 10.767 elementos e 2.463 veículos dos vários agentes presentes no terreno e 55 meios aéreos.

Aquele que é considerado o nível mais crítico de incêndios mobiliza, este ano, mais 1.027 operacionais, 398 viaturas e sete aparelhos do que em 2017.

Integram o dispositivo elementos dos bombeiros voluntários, da Força Especial de Bombeiros, do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro e do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, além dos sapadores florestais.

Também a partir de hoje a Rede Nacional de Postos de Vigia vai ser reforçada com a entrada em funcionamento da rede secundária com um total de 230 postos de vigia e 920 vigilantes das florestas.

Os 230 postos de vigia que têm como missão prevenir e detetar incêndios vão estar a funcionar até 15 de outubro, altura em que voltam a ser reduzidos para 72 até 06 de novembro.

Este ano, as fases de combate a incêndios foram substituídas por níveis de prontidão, passando o dispositivo a estar permanente ao longo do ano e reforçado entre 15 de maio e 31 de outubro.

Este ano, o maior reforço de meios acontece nos meses de junho e outubro, quando se registaram os maiores incêndios de 2017 que provocaram 116 mortos, mas continua a ser entre julho e setembro, conhecida pela fase mais crítica de incêndios, o período que mobiliza o maior dispositivo.

Depois dos incêndios de 2017, o Governo apostou na profissionalização nos corpos de bombeiros com a criação de mais Equipas de Intervenção Permanentes (EIP), estando já em permanência nos quartéis de bombeiros 262 EIP, compostas por 1.324 elementos profissionais.

Também os Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR aumentaram com a entrada de 500 novos elementos, passando esta valência a ter um efetivo de 1.064 militares, a estar pela primeira vez presente em todos os distritos do continente e na Madeira.

Além da prevenção e do combate inicial, os GISP vão estar também, pela primeira vez, disponíveis para o ataque ampliado a partir de estruturas que serão colocados em Mirandela, Viseu, Aveiro e Loulé.

Para garantir uma maior proteção às aldeias em caso de fogo foram criados os programas “Aldeias Seguras” e “Pessoas Seguras”, que já estão implementados em 700 localidades dos 189 municípios do país que têm freguesias de risco.

Também em 01 de junho entrou em funcionamento o novo sistema de alerta por mensagem de telemóvel, destinado a informar as populações quando é declarado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil o nível vermelho.

CMP // PMC

Lusa/Fim

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