Margarida emociona-se ao falar da família e da relação com pai e mãe: “Não há um bom ambiente…”

Após ficar em 4º lugar no Secret Story 8, Margarida marcou presença no programa ‘Goucha’, da TVI, desta quinta-feira, 9 de janeiro, para uma conversa com Manuel Luís Goucha sobre o seu percurso de vida e a participação no reality show.

Nos minutos iniciais da conversa, a jovem de Braga começou por revelar que nasceu num ambiente familiar disfuncional: “Esta menina não tem uma boa relação familiar, não há um bom ambiente familiar. E eu não me apercebia, não sabia“.

De seguida, Margarida contou que deve-se à ausência do pai: “A verdade é que o meu pai nunca foi muito presente, mas eu sentia que ele gostava muito de mim. O tempo foi passando e, entretanto, ele acabou por sair do país, emigrar, e manteve-se uma ausência. Eu acho que sempre procurei muito uma figura masculina, não [encontrava], eu morava com as minhas tias, com a minha avó, era só mulheres. Depois tinha o meu pai e o meu avô paterno, que é uma pessoa mais desligada e ausente“.

Margarida contou a Manuel Luís Goucha que sempre sentiu a falta de uma referência masculina na sua vida: “Ainda agora, é uma coisa que a minha própria psicóloga me diz: muitas vezes eu, se calhar, procuro um pai na minha relação. A verdade é que, às vezes, é algo inconsciente e acaba por acontecer, há certas coisas que espero dele que esperaria de um pai“.

A finalista do Secret Story refere-se à proteção que espera ter por parte de Gonçalo, que é o seu primeiro namorado: “É algo que eu procuro muito nele e às vezes isso pode não ser muito bem visto, porque ele também não tem esse papel, não tem que o fazer“.

Sobre a mãe, Margarida ‘abriu o coração’ e partilhou: “A minha mãe é uma pessoa que gosta muito dos filhos, dá tudo pelos filhos, mas ao mesmo tempo é uma pessoa muito desligada. E eu consigo perceber que isso já vem de família, não é muito de mostrar amor“.

Ao ser questionada se a sua mãe consegue ser uma mulher feliz, Margarida emocionou-se e respondeu: “Eu acho que não. Eu sinto que ela, às vezes, vê aquilo que o Gonçalo me faz sentir e ela própria não acredita. No início dizia que eram os primeiros meses e tudo muito bonito, e já se passou imenso tempo. E mesmo com este tempo todo ter passado, acho que ela, mesmo assim, não acredita que isto possa existir. Acho que ela deixou de acreditar ou provavelmente nunca acreditou porque nunca foi amada de verdade, como eu sou. Fico triste por ela porque ela merecia muito mais“.

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