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Marcelo Rebelo de Sousa vai hoje às Lajes antes de regressar a Lisboa

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, vai passar na Base das Lajes, nos Açores, para onde viajará hoje desde Washington, antes de regressar a Lisboa.

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Marcelo Rebelo de Sousa vai hoje às Lajes antes de regressar a Lisboa

Washington, 28 jun (Lusa) – O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, vai passar na Base das Lajes, nos Açores, para onde viajará hoje desde Washington, antes de regressar a Lisboa, disse à agência Lusa fonte da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa terminou o programa oficial da visita aos Estados Unidos na quarta-feira à noite, já de madrugada em Lisboa, com uma cerimónia na residência da Embaixada de Portugal em Washington, e a maior parte da comitiva regressou em seguida a Portugal.

O chefe de Estado, no entanto, só viajará hoje, com o chefe da Casa Civil, Fernando Frutuoso de Melo, com passagem pela Base Aérea das Lajes, na ilha Terceira, onde os Estados Unidos mantêm uma presença militar que tem sido progressivamente reduzida.

A aliança na NATO, a cooperação bilateral na defesa, os Açores e a importância geoestratégica do Atlântico foram temas abordados no encontro de quarta-feira com o Presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington.

Estiveram “no centro das conversas”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.

No último ponto do programa, o Presidente da República brindou com vinho da Madeira aos Estados Unidos e a Portugal, perante cerca de 400 convidados, maioritariamente norte-americanos dos setores económico e político, mas também empresários da comunidade portuguesa e lusodescendente.

Nesta ocasião, fez votos de “longa vida a Portugal”, que apresentou como um país aberto aos outros, que “adora unir as pessoas, não dividir”, e de “longa vida aos Estados Unidos”.

Marcelo Rebelo de Sousa evocou com este “Toast to America” [brinde à América] um dos momentos marcantes da Declaração da Independência em 1776, em que os “pais fundadores” dos Estados Unidos ergueram uma taça de vinho da Madeira para festejar.

Foi um momento “ousado, marcante e elegante, como o vinho da Madeira”, em que se afirmaram “ideias muito avançadas para esse tempo”, que permanecem atuais, como o conceito de que “todos os homens nascem iguais” e possuem “direitos inalienáveis”, entre os quais “a liberdade e a busca da liberdade”, referiu.

Esses foram “valores conquistados nos dois lados do Atlântico, por vezes tendo que pagar um preço muito alto”, prosseguiu, num discurso em inglês, deixando um alerta: “São valores que damos como garantidos hoje, mas têm de ser constantemente cultivados e defendidos, porque nada pode ser dado como adquirido”.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que a aliança transatlântica “é vantajosa e sempre será vantajosa por si mesma” e enalteceu a “amizade duradoura” entre Portugal e os Estados Unidos.

“Nós somos um país europeu, mas sempre a olhar para o nosso vizinho do Atlântico. Nós somos vizinhos, e sempre prontos para construir e reconstruir várias vezes esta ponte”, afirmou.

IEL // EJ

Lusa/Fim

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